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Rodrigo Daniel Silva
Publicado em 17 de junho de 2025 às 05:00
O deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá dois obstáculos significativos para viabilizar sua reeleição em 2026. O primeiro, segundo ele, é o descontrole fiscal. Para Cajado, sem cortes de despesas, não há espaço para o governo equilibrar as contas - e o Congresso Nacional não aprovará, em hipótese alguma, aumento de impostos. >
“Se não tiver cortes, onde vai ter dinheiro? Ano que vem pode ser que as dificuldades sejam ainda maiores”, alertou. Ele defende uma revisão criteriosa dos programas sociais, como o BPC e o Bolsa Família, para identificar possíveis fraudes, além da redução de incentivos fiscais, que hoje somam cerca de R$ 1 trilhão. Cajado é cotado para coordenar o grupo de trabalho que deverá propor mudanças nesse modelo.>
Segundo desafio: Tarcísio na disputa>
Outro desafio apontado por Cajado é o crescimento político do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Caso ele decida disputar a Presidência com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), será, na visão do deputado, um adversário duro para Lula enfrentar. “Se Tarcísio for candidato com o apoio do Bolsonaro, vai ser mais difícil para Lula. Agora, ele (Lula) também tem o desafio de chegar no ano que vem bem avaliado. Se continuar fazendo o que está fazendo, não chega”, disse.>
Paulo Azi (União Brasil)
Deputado federal sobre Jerônimo Rodrigues não responder ao convite da Câmara dos Deputados para participar do debate da PEC da SegurançaGualberto de volta?>
Fora da política desde 2023, o ex-deputado federal e empresário João Gualberto (PSDB), que atualmente mora em Portugal, confirmou à coluna que retornará ao Brasil em julho. Ele não descarta participação nas eleições de 2026, embora evite cravar uma candidatura. “Em 2018, disse que nunca mais seria candidato. Em 2020, acabei sendo. Então, não falo mais nada sobre isso”, afirmou. Crítico dos governos petistas, Gualberto disse ver com “tristeza” as gestões de Lula e do governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT).>