Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Agentes da PF relatam que genro de ex-senador adotava conduta de organizações criminosas

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 06:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Investigadores da Polícia Federal (PF) destacados para monitorar alvos da Operação Faroeste relataram que o advogado Marcelo Junqueira Ayres, genro do ex-senador Walter Pinheiro (PT) e apontado como operador do esquema de venda de sentenças, adotava medidas de contrainteligência típicas de grandes organizações criminosas. Em relatório encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), os agentes afirmaram que a estratégia foi identificada durante o monitoramento de um encontro entre Ayres e o advogado Júlio César Cavalcanti, delator da Faroeste, ocorrido no estacionamento do Shopping Salvador. 

Tática de escape A equipe da PF relatou que, após Cavalcanti entrar no BMW de Ayres, o veículo “ficou transitando pelo G2 (do shopping) durante alguns minutos, com paradas repentinas, em conduta tipicamente empregada como forma de contrainteligência. Neste contexto, o acompanhamento foi feito de forma distante, visando não evidenciar a vigilância em curso”.

Operação Abafa Ainda de acordo com a PF, Marcelo Junqueira Ayres revelou temor com a possibilidade de que a conversa com o delator para discutir propina fosse captada por escuta ambiental e que, por isso, manteve o som do carro em volume alto. Ao mesmo tempo, relataram os agentes, exigiu ”constantemente, através de gestos, que Júlio César abaixasse o seu tom, enquanto o próprio falaria em sussurros”. A conduta de Ayres, destacaram os investigadores, é similar à usada por organizações criminosas voltadas ao tráfico e a assaltos para dificultar a vigilância policial.

De tanque cheio O Grupo  Petrobahia fechou parceria com a norueguesa Golar Power para criar a primeira rede de produção e distribuição de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Nordeste. Para o presidente da empresa, Thiago Andrade, o novo sistema permite transportar maior quantidade de gás e alcançar polos mais distantes, já que 1 m³ de GNL, quando regaiseficado, equivale a 600 m³ do combustível comprimido. Inicialmente, o GNL será produzido em Itaparica e distribuído em Jequié, Candeias, Jaguaquara e Vitória da Conquista. O passo seguinte é ampliar a rede no interior baiano e chegar a Sergipe, Piauí, Pernambuco, Pará e Maranhão.

Sinal verde A eventual escolha do juiz federal aposentado Ricardo Mandarino para comandar a Secretaria de Segurança Pública (SSP), noticiada pela Satélite ontem, agradou grande parte da cúpula das policias Civil e Militar e do Ministério Público do Estado. A boa aceitação se deve ao perfil de Mandarino, descrito como quadro de extrema integridade, competência e rigidez. O histórico de ficha limpa e a experiência como delegado, membro do Conselho Nacional do MP e procurador estadual da Fazenda também contam a favor.

Corpo fora É assunto corrente nas rodas do poder o silêncio do governo baiano diante das graves denúncias de uso da SSP para benefício pessoal e espionagem ilícita. Apesar dos fortes indícios, age como se não tivesse contas a prestar sobre o  pepino."Elaborar um plano para imunizar a população é de extrema importância,  mas divulgar a forma com que tudo será realizado é fundamental. As pessoas precisam ter  conhecimento" - Ronaldo Carletto, deputado federal pelo PP da Bahia, ao cobrar transparência do governo federal sobre o processo de vacinação contra a covid