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Em meio à grave crise de violência na Bahia, governo reduz escala extra da polícia

Por Jairo Costa Júnior

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 3 de outubro de 2023 às 10:48

No momento em que a Bahia vive a maior crise na segurança pública de toda sua história, o governo do estado determinou a redução da escala extra nas polícias Civil e Militar em 10% a partir deste mês. Segundo informações obtidas pela Satélite junto a integrantes graduados das duas corporações, a decisão foi informada por meio de comunicado interno dirigido aos diretores de departamentos da Civil e oficiais da PM em postos de comando. Um dos documentos ao qual a coluna teve acesso alerta sobre o enxugamento de operações "cujos policiais militares empregados são remunerados com hora extra ou VE", sigla que significa Verba Especial, tipo de bônus para quem trabalha no Carnaval e São João, entre outros.

Mudança de tom

Inicialmente, o ofício citava a suspensão integral, mas diante do mal-estar criado na tropa foi tratado como equívoco pelo Comando-Geral da PM e depois corrigido. Em síntese, a escala extra fica mantida, entretanto, em volume menor que antes.

Viés de baixa

Reservadamente, fontes das forças de segurança afirmaram que o corte de horas extras para extensão de escala, embora tenha sido fixada em 10%, provocará redução no policiamento usado nas ruas e em operações. Isso porque, pela lei, a remuneração pela jornada de trabalho dos policiais é restrita a 40 horas por semana. Com frequência, é preciso estender o horário, por conta da necessidade cada vez maior de combate à violência. Caso a Civil ou a PM atinjam o teto previsto para o mês antes do tempo, é provável que haja diminuição no efetivo usado em ofensivas policiais.

Devassa no gatilho

Após vencer a tumultuada disputa pelo controle do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) por margem de apenas 331 votos na eleição realizada anteontem, o presidente eleito da entidade, Davi Apóstolo, colocará como uma das prioridades para o início de gestão uma ampla auditoria nas contas da atual administração, cuja líder, Giszele Paixão, foi derrotada por ele. Ao longo de agosto e setembro, a campanha pela presidência do Coren foi marcada por trocas de acusações sobre suposto nepotismo cruzado e corrupção, disseminação de fake news e denúncias aos órgãos de controle externo.

Maré mansa

Com a ordem do dia sem projeto de interesse do Executivo na pauta de votações, a expectativa é de que a Assembleia Legislativa entre em ponto morto nas próximas semanas, em meio a um plenário mais vazio que de costume. Nas bancadas governista e de oposição, prevê-se que a Lei Orçamentária Anual (LOA) só seja analisada pelos deputados estaduais no fim do ano, como já se tornou praxe na Casa.

Ao léu

Frequentadores do Palacete das Artes, no Corredor da Vitória, foram surpreendidos com a retirada de uma escultura do artista francês Auguste Rodin que ficava no jardim do espaço. Pior foi verem que a obra estava guardada sem nenhum cuidado em uma área do local e servirá como reserva técnica do novo Museu de Arte Contemporânea (MAC). Batizada de Mártir, a escultura em bronze de 1885 foi um das quatro peças adquiridas em 2007 pelo governo estado por R$ 3,3 milhões, como parte da montagem do Museu Rodin, que praticamente não existe mais. Confira a imagem abaixo:

Escultura de  Rodin em bronze, batizada de Mártir, foi guarada sem cuidados em área do Palacete das Artes
Escultura de Rodin em bronze, batizada de Mártir, foi guardada sem cuidados em área do Palacete das Artes Crédito: Reprodução