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Atualizado, Volkswagen Jetta GLI continua agradando quem gosta de dirigir

Produzido no México, sedã da Volkswagen ganhou alterações visuais na linha 2026

  • Foto do(a) author(a) Antônio Meira Jr.
  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 15:30

Volkswagen Jetta GLI
A dianteira do Jetta GLI foi atualizada e ficou mais esportiva. O sedã tem rodas de 18 polegadas e pinças de freio vermelhas Crédito: Antônio Meira Jr.

Os SUVs estão em ascensão, mas a dirigibilidade dos sedãs continua sendo uma das mais apuradas do mercado. Por isso, eles seguem com clientes cativos e passam por atualizações para atrair novos públicos. A Volkswagen é uma das marcas que continuam apostando na categoria e apresentou no Brasil a linha 2026 do Jetta.

Para o país, o fabricante alemão escolheu a configuração esportiva GLI. O sedã de três volumes - capô, cabine e porta-malas - recebeu uma atualização visual assinada por um brasileiro. O responsável foi Thiago Carfi, gerente do estúdio de design exterior da marca para as Américas, sediado na Califórnia. Segundo ele, o desafio era ampliar a esportividade do Jetta - objetivo que, de fato, foi alcançado.

Aproveitando uma viagem para a cobertura do Salão de Los Angeles, foi possível avaliar o Jetta GLI na Califórnia. E isso não foi por acaso: o modelo vendido nos Estados Unidos é o mesmo oferecido no Brasil, já que a produção para todo o continente americano é concentrada no México. A surpresa ficou por conta de um encontro nos bastidores da mostra californiana. Durante uma conversa com José Carlos Pavone, chefe de design da Volkswagen para as Américas, veio a revelação: “O cara que desenhou essa atualização está aqui”.

A cabine tem acabamento em couro e seis airbags por Antônio Meira Jr.

Bastidores à parte, a boa mecânica do GLI foi mantida. O sedã é equipado com motor 2.0 turbo a gasolina, que entrega 231 cv de potência e quase 35,7 kgfm de torque. Para o Brasil, a transmissão é automática, de dupla embreagem e sete marchas. Já nos Estados Unidos, há a opção de câmbio manual de seis marchas sem custo adicional. As duas configurações foram testadas, e o conjunto agrada em ambas.

Para os puristas, a possibilidade de trocar as marchas manualmente é um atrativo. No entanto, no mercado brasileiro - em que o Jetta tende a ser um carro para todas as ocasiões, custando R$ 269.990 - a ausência do pedal de embreagem facilita bastante a rotina diária. Ainda assim, é possível fazer trocas manuais pelo deslocamento da alavanca para a esquerda ou pelas aletas atrás do volante.

Em ambos os casos, o motorista pode ajustar o comportamento do carro por meio dos modos de condução, que variam do econômico ao esportivo - neste último, até o som do motor é alterado.

A Volkswagen utiliza no Jetta a mesma plataforma do Golf. Assim, o GLI do sedã e o GTI do hatchback compartilham a mesma base, o que ajuda a explicar a boa interação dinâmica que ambos oferecem ao condutor.

Volkswagen Jetta GLI
O sedã acelera de zero a 100 km/h em apenas 6,6 segundos e seu bagageiro tem capacidade para 510 litros Crédito: Antônio Meira Jr.

O RECHEIO DO GLI

No Brasil e nos Estados Unidos, os equipamentos são basicamente os mesmos. O sedã traz teto solar, banco do motorista com ajustes elétricos (e três memórias), além de ventilação para os assentos dianteiros. O ar-condicionado é de duas zonas, há carregador por indução e iluminação ambiente com mais de dez opções de cores.

Entre os recursos de auxílio à condução estão alerta de ponto cego - que indica a presença de veículos ao mudar de faixa -, aviso de colisão frontal com frenagem autônoma e piloto automático adaptativo com assistente para trânsito intenso. Nesse modo, o sistema é capaz de parar completamente o carro e retomar a aceleração de forma autônoma quando o fluxo volta a andar.

Um detalhe curioso que reflete a diferença entre os mercados: enquanto no Brasil o sedã conta com sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, nos Estados Unidos esse equipamento não é oferecido.

GTI É MAIS CARO

Além da plataforma, GLI e GTI compartilham o motor da família EA888. No entanto, no hatch esportivo o propulsor recebe uma calibração mais agressiva, entregando 265 cv de potência e 41,5 kgfm de torque.

Acoplado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas banhado a óleo, o Golf GTI acelera de zero a 100 km/h em 5,9 segundos, segundo a Volkswagen. O GLI faz o mesmo percurso em 6,6 segundos.

No Brasil, o hatch esportivo custa cerca de R$ 160 mil a mais que o sedã. O GTI também oferece um interior mais sofisticado, além de um clube exclusivo criado pela marca para seus proprietários. Ainda assim, a diferença de preço entre eles equivale quase ao valor de um Nivus GTS.