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Satélite: Relator vai intensificar diálogos com líderes de partido para consenso em torno do PDDU

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 21 de fevereiro de 2016 às 10:25

 - Atualizado há 2 anos

Confirmado ontem como relator do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) na Câmara de Salvador, o vereador Léo Prates (DEM) vai intensificar os diálogos com os líderes de partidos para garantir o máximo possível de consenso em torno da proposta. Embora evite falar em datas, Prates quer entregar o relatório definitivo do PDDU até o fim de maio. A partir de então, caberia ao presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), definir a data para votação da matéria. Em conversa com a Satélite no início do mês, o tucano afirmou que submeteria o projeto ao plenário ainda no primeiro semestre deste ano. A intenção é evitar que o processo seja atropelado pelo início da corrida eleitoral, quando os parlamentares estarão em plena campanha para renovar seus mandatos. “Sei que será impossível ter um PDDU 100% consensual, mas meu empenho estará direcionado a assegurar que ele chegue ao mais perto disso”, disse o relator.

Trabalho de desamarraçãoEntre os pontos do PDDU  com  maiores níveis de impasse, Léo Prates cita os aspectos ligados à política sobre o uso do solo municipal. “Um dos exemplos é a discussão em torno da Linha Viva”, afirmou o vereador, referindo-se ao projeto de construção, pela iniciativa privada, de uma via expressa e pedagiada para servir de alternativa à Avenida Paralela, originada ainda na gestão do ex-prefeito João Henrique. O outro ponto, acredita o democrata, diz respeito às operações urbanas consorciadas. Tratam-se de intervenções em determinada área da cidade, feitas sob coordenação do poder público municipal, com envolvimento de moradores, trabalhadores locais e investidores interessados em negócios privados.

Construção de pontes"São dois pontos polêmicos em que PCdoB, Psol e parte do PT não concordam plenamente ou fazem oposição frontal”, exemplifica Léo Prates. No entanto, os impasses dificilmente colocarão em risco uma eventual aprovação do PDDU. Isso porque, para virar lei, a matéria depende de apenas 22 votos, a chamada maioria simples. Número que a bancada governista tem de sobra. Fora o apoio dos moderados da oposição, mais abertos a acordos. “Por isso, acho que meu maior desafio será conseguir que haja uma construção coletiva no meu relatório, com contribuição de todos que quiserem participar”, avalia.

Na finesseO governador Rui Costa (PT) autorizou, recentemente, uma nomeação para lá de curiosa na Secretaria Estadual de Cultura (Secult). Um dos mais conhecidos consultores de etiqueta da Bahia, Orlando Tourinho Junior é o novo coordenador da Assessoria de Planejamento e Gestão da Secult. Antes de ingressar na equipe do secretário Jorge Portugal, ele integrou o Cerimonial do Palácio de Ondina de 1994 a 2007, nos governos Antonio Carlos Magalhães, César Borges e Paulo Souto.

Ponto de interrogaçãoDepois que o vereador Antônio Mário trocou o PSB pelo PSC, só resta um parlamentar da Câmara cujo destino ainda é incerto. Até o momento,  é uma incógnita o futuro político de Atanázio Júlio, que deixou o PTN. Nem seus aliados mais próximos têm qualquer pista. Praticamente todos os partidos da base aliada ao prefeito ACM Neto já abriram as portas para ele, incluindo DEM, PSDB, PPS, PSC e PMDB. Contudo, ele segue  indeciso, embora tenha até 2 de abril para se filar a uma sigla.