Por que eu estou sempre no vermelho?

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  • Edisio Freire

Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 05:00

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Por que eu estou sempre no vermelho? Nunca sobra um centavo...  Anônimo

Olá Anônimo. Existem várias circunstâncias que condicionam as pessoas a terem uma vida financeira descontrolada, sem perspectiva e gerando um desestímulo muito grande. É possível que problemas de saúde levem a esse estágio, ou algum grande prejuízo por investir em algo que não deu certo, ou simplesmente por ter tido uma vida financeira desregrada e sem limite para nada. Este último é um dos principais motivos, inclusive, é também o único que está em nosso total controle. Por óbvio, não dá para sair fazendo julgamentos sobre a forma como as pessoas cuidam de suas finanças, mas de forma genérica é bem isso que acontece, portanto, independentemente de quais sejam os seus motivos, é possível resolver e iniciar uma vida financeira próspera, mas vai depender muito do seu nível de dedicação e esforço. Se está sempre no vermelho, pare um pouco e faça uma análise cuidadosa de como gasta seu dinheiro, monte seu diagnóstico e verifique a qualidade de seus gastos, identificando os que são mais essenciais e aqueles que não têm tanta importância e podem ser suprimidos, ou, pelo menos, reduzidos de forma a colaborar com o ajuste financeiro que precisa para sair do vermelho. Como falei no início do texto, as vezes o problema vem de muito tempo, portanto, a solução pode demorar um pouco também, mas posso garantir que com disciplina e foco, conseguirá sair do vermelho bem antes do que imagina.

Que investimento financeiro está dando maior retorno neste momento? Antônio Neto

 Olá Antonio. Essa é uma das perguntas mais clássicas dentro desse universo das finanças, contudo, é um tema que precisa ser trabalhado com muito cuidado para não iludir o investidor ou criar falsas perspectivas. Vou responder sua pergunta por dois aspectos. O primeiro considerando que não há investimento melhor ou pior. E o segundo, levando em consideração o atual cenário financeiro em termos de rentabilidade. Costumo dizer que não há produto financeiro bom ou ruim, é preciso entender as necessidades do investidor, seus objetivos, volume financeiro disponível para aplicar e com isso montar uma estratégia que seja aderente ao que se deseja, evitando escolher produtos que aparentemente tenham boa rentabilidade, mas não tenha liquidez ou possua uma alíquota de imposto muito elevada e dissonante com o planejamento do investidor, ensejando o saque antes do prazo, perdendo dinheiro por não ter tido uma boa estratégia. Por isso que afirmo não existir o melhor investimento, existe, sim, o produto adequado aos projetos para extrair o melhor resultado. Em relação ao segundo aspecto, estamos vivendo um momento econômico de redução da taxa básica de juros, o que joga para baixo a remuneração dos produtos de renda fixa, como os títulos públicos, o CDB, as Letras de Crédito, dentre outros, tornando o investimento nesse papéis pouco atraentes em termos de rentabilidade. Isso tem feito com que investidores procurem produtos mais rentáveis, migrando para fundos multimercados, fundos imobiliários e muita gente arriscando no mercado de ações. Tudo isso é válido, desde que esteja atrelado a uma boa estratégia e amparado pelo conhecimento técnico para evitar decisões equivocadas e que coloquem o seu patrimônio em risco. 

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