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Daniela Leone
Publicado em 24 de abril de 2019 às 10:55
- Atualizado há 2 anos
O ex-presidente Paulo Carneiro chegou ao Barradão por volta das 9h30 desta quarta-feira (24) e se mostrou confiante em vencer as eleições à presidência do Vitória ainda no primeiro turno. Ele dirigiu o clube de 1991 a 2005 e concorreu nos dois últimos pleitos, em 2016 e 2017.>
"Estou confiante. Espero que o Vitória possa renascer a partir de amanhã porque ele está quase enterrado por essas administrações que nos antecederam", afirmou o candidato. De 2014 para cá, o rubro-negro teve três presidentes que não cumpriram o mandato até a data inicialmente prevista: Carlos Falcão, que renunciou em março de 2015, Ivã de Almeida, que se licenciou em julho de 2017, e Ricardo David, atual dirigente, cujo fim da gestão foi antecipado em oito meses devido aos fracassos do time em campo.>
Segundo candidato a votar, imediatamente depois de Isaura Maria, Paulo Carneiro foi breve ao comentar sobre a determinação da Justiça na véspera da eleição de manter a candidatura dele.>
"Eu não sou advogado. Apenas estou aqui cumprindo a lei. Tenho o direito, fui presidente várias vezes e seria até um contrassenso não concorrer de novo. Posso ser candidato quantas vezes eu quiser. Sou conselheiro vitalício", argumentou.>
Carneiro, no entanto, não foi tão econômico com as palavras ao criticar a postura de seus rivais nas urnas. "Nós fomos o único candidato com uma campanha propositiva. Até agora estou procurando quais são as propostas dos nossos adversários. Um disse que só veio para me esvaziar; é uma campanha esvaziada pela falta de conteúdo dos nossos adversários. E o principal, a mesma coisa, ele quer inaugurar uma placa na Fonte Nova e trazer um amistoso com Ronaldinho. Foi só o que eu ouvi de concreto do nosso adversário principal", afirmou, referindo-se primeiro a Gilson Presídio e depois a Raimundo Viana.>