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Além disso, o meia-atacante do Vitória já fez no clássico vestindo as duas camisas
Fernanda Varela
Publicado em 17 de fevereiro de 2018 às 07:00
- Atualizado há um ano
O Ba-Vi é mesmo um clássico. Não apenas no sentido de partida entre dois rivais, definido pelo vocabulário dos amantes do futebol, mas no cotidiano dos baianos. Assistir a um jogo desses requer preparação especial dos supersticiosos, incentiva movimentação maior entre os amigos e desperta ansiedade. O primeiro Ba-Vi do ano será domingo (18), às 16h, no Barradão. Novidade para alguns jogadores, mas não para um em especial: Rhayner é o único entre os 22 prováveis titulares que já disputou o clássico pelos dois times.
Até já fez gol no Vitória quando vestia a camisa do Bahia, em 2014. Foi em um triunfo por 2x0 na Fonte Nova, com gols dele e de Lincoln, pelo Campeonato Baiano. E deu o troco no ano seguinte: 3x1 para o Leão, também na Fonte, pela Série B. Rhayner, Escudero e Diego Renan viraram a partida após Kieza abrir o placar para o Esquadrão logo no primeiro minuto de jogo.
Se Guto Ferreira não surpreender, Nino Paraíba se igualará ao meia-atacante. Jogador do Vitória de 2009 a 2015, o lateral-direito já vestiu a camisa rubro-negra no clássico e vai experimentar a tricolor amanhã. Fez seis gols pelo Leão, mas nenhum contra o Bahia.
Rhayner e Nino se juntam à leva de experimentados em Ba-Vi. Considerando o time titular da última partida de ambos como o provável para o clássico – exceto no gol tricolor, onde Douglas cumpriu suspensão na goleada por 6x1 sobre o Vitória da Conquista e retorna no domingo (19) -, o Vitória tem oito jogadores que já disputaram o duelo. No Bahia, são seis.
Guto Ferreira e Vagner Mancini fazem mistério em torno da escalação. O técnico rubro-negro afirma ter dúvida na lateral direita, onde Lucas Marques, José Welison e Ramon disputam posição. Os dois primeiros foram titulares no triunfo por 3x0 contra o Corumbaense e alternaram entre o meio e a lateral.
Os três novatos do Leão são Bruno Bispo, Bryan e Lucas Marques, sendo que o zagueiro disputou Ba-Vis na divisão de base. Se Ramon for escolhido para a vaga de Lucas Marques, o time de Mancini terá nove que já disputaram o clássico como profissional.
José Welison é um deles. “A gente vai passando o pouco que a gente conhece, do que já viveu. A vibração do clássico eles vão sentir. Espero que seja um Ba-Vi tranquilo, bem jogado, sem aquilo tudo que aconteceu no ano passado”, lembrou, referindo-se às brigas entre os atletas e também o técnico Argel no ano passado, durante a semifinal da Copa do Nordeste.
No lado tricolor, já sentiram o gostinho de duelar com o rival Nino Paraíba, Tiago, Lucas, Fonseca, Zé Rafael, Vinícius e Edigar Junio. Douglas, Mena, Gregore, Elber e Kayke terão a primeira vez.
Números gerais Ampliando o cálculo para todos os jogadores do elenco, o que inclui os recém-saídos da base, o Bahia tem 11 que conhecem o Ba-Vi profissional e 16 que nunca atuaram.
No Barradão, o time dos novatos dá de goleada. Ao todo, 13 rubro-negros têm um Ba-Vi no currículo e 22 não.