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Acelen Renováveis reforça desenvolvimento da cadeia da macaúba

Cooperriachão, no Norte de Minas, integra o Acelen Valoriza, programa de agricultura familiar voltado aos pequenos e médios produtores

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 21 de novembro de 2025 às 19:16

Acelen Agripark estuda desenvolvimento de cadeia global da macaúba Crédito: Divulgação Acelen Renováveis

A Acelen Renováveis, empresa de energia responsável pelo Acelen Agripark, ampliou o apoio técnico e institucional à Cooperativa de Agricultores Familiares e Agroextrativista Ambiental do Vale do Riachão Ltda (Cooperriachão). Com isso, os agroextrativistas do Norte de Minas fortalecem a atuação na cadeia da macaúba e ganham maior autonomia na gestão de suas atividades.

Integrando esse conjunto de ações institucionais, a Acelen Renováveis ofereceu uma capacitação técnica estratégica que permitiu à Cooperriachão estruturar um projeto e obter aproximadamente R$ 500 mil em recursos a fundo perdido, ou seja, não reembolsáveis, por meio de um edital do Governo de Minas Gerais. Não há repasse financeiro à Acelen Renováveis.

“Esse apoio reforça o compromisso da Acelen Renováveis com o desenvolvimento territorial e com cadeias produtivas ligadas à sociobiodiversidade. O suporte técnico foi fundamental para que a cooperativa acessasse recursos públicos importantes para seu crescimento. As próximas etapas incluem novas capacitações em cooperativismo e gestão”, afirma Leonardo Ferreira da Silva, Gerente de Relações Institucionais e Responsabilidade Social da Acelen Renováveis.

Paralelamente, a Acelen Renováveis avança com o Acelen Valoriza, que também envolve agroextrativistas da Cooperriachão. A primeira família selecionada para o programa, inclusive, é da cooperativa. O Acelen Valoriza foi criado para incentivar uma produção mais sustentável e inclusiva, com meta inicial de 36 mil hectares, assistência técnica, fornecimento de mudas de macaúba de alta qualidade e garantia de compra futura da produção. A ideia é fortalecer o desenvolvimento local e ampliar as oportunidades de renda para quem vive da cadeia da macaúba.

“A chegada da Acelen Renováveis é um divisor de águas para nossas 450 famílias parceiras. Mais do que uma sede nova, ganhamos ainda mais expertise técnica para acessar recursos. Estamos estruturando um novo futuro para o agroextrativismo na região", destaca Jerley Soares da Fonseca, presidente da Cooperriachão.

Localizada na região dos maciços da macaúba, em Mirabela (MG), a Cooperriachão atua desde 2009 no beneficiamento da planta nativa. A cooperativa já produzia óleo da amêndoa (usado em cosméticos), óleo da polpa (para biodiesel e sabão), tortas da amêndoa e da polpa (para ração animal), além de aproveitar o endocarpo (caroço) como carvão vegetal ou brita. Com a parceria, a cooperativa também passará a receber o óleo de macaúba processado no Acelen Agripark. Atualmente, a organização atende 450 famílias agroextrativistas, impactando indiretamente cerca de 1.400 pessoas em 62 comunidades da região.

Desenvolvimento da macaúba

O Acelen Agripark prevê o desenvolvimento da cadeia completa da macaúba para produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). A planta é nativa, apresenta alta produtividade e tem potencial para gerar impacto econômico positivo para agricultores familiares, que deverão responder por cerca de 20% do cultivo necessário.

A Acelen Renováveis está destinando R$ 314 milhões ao Acelen Agripark, dos quais R$ 258 milhões financiados pelo BNDES, consolidando o centro como pilar estratégico da bioeconomia no Brasil.

Todo o trabalho realizado no Acelen Agripark será orientado pelo mapeamento de maciços com maior potencial de produção de óleo, formando o banco de germoplasma para seleção das melhores plantas, clonagem e melhoramento genético.

O centro também atuará no desenvolvimento de processos-chave para ganhos de eficiência e produtividade, incluindo protocolos de germinação, produção de mudas, automação para redução de perdas e custos, cultivos experimentais voltados à adaptação da espécie e aumento do rendimento do óleo, além da construção de planta piloto e unidades para extração, caracterização e processamento de óleo e coprodutos.

Esses avanços já começaram a gerar resultados: no início deste ano, a equipe agroindustrial da Acelen Renováveis realizou a primeira extração industrial de óleo de macaúba — um feito histórico viabilizado por tecnologia inédita.

A macaúba é pesquisada e testada em pequena escala há mais de 70 anos, globalmente, e há cerca de 30 anos, no Brasil. De forma inédita no mundo, aqui - no Acelen Agripark -, a companhia integra e potencializa este conhecimento com tecnologia para garantir uma escala global. O projeto reúne instituições nacionais e internacionais, incluindo universidades, Centros de Pesquisa e demais parceiros para soluções industriais, agroindustriais, rastreamento e certificação.