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Em 5 anos, Itaú e Unibanco querem se tornar banco internacional

Executivos afirmam que nova instituição tem capacidade para escala global

  • D
  • Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2008 às 22:41

 - Atualizado há 2 anos

Após anunciar a fusão nesta segunda-feira (3), o Itaú e o Unibanco afirmaram que têm como planos ganhar projeção internacional. O objetivo é acompanhar o processo de internacionalização pelo qual passam as empresas brasileiras.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Roberto Setubal (Itaú), que será presidente-executivo do novo grupo, afirmou que o processo tende a começar pela América Latina.

'Nós [o Brasil] precisamos de um banco internacional. Esse banco, com uma base de capitalização forte, terá capacidade de financiar as empresas que estão se internacionalizando', afirmou Setubal. Com a fusão, o novo banco, que se chamará Itaú Unibanco Holding S.A, passará a fazer parte dos 20 maiores conglomerados do mundo. Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Itaúsa, que controla o Itaú, e o Unibanco Holding afirmaram que o objetivo do novo banco é se tornar 'o maior do hemisfério sul'.

Segundo os dois bancos, as negociações duraram 15 meses. O Unibanco comunicou que os clientes vão continuar usando normalmente os serviços de atendimento como emissões de cheque, cartões e demais produtos e serviços.

A presidência do Conselho de Administração ficará com Pedro Moreira Salles (pelo Unibanco) e o presidente executivo será Roberto Setubal (pelo Itaú). Serão 14 membros no Conselho, ao todo, com seis sendo indicados pela Itaúsa e pelos Moreira Salles. Os demais serão independentes.

Até o final de setembro, os ativos do Itaú somavam R$ 393,6 bilhões. No primeiro semestre, o Unibanco fechou balanço com R$ 156,2 bilhões. De acordo com as instituições, o total combinado dos ativos chega a R$575 bilhões - o Banco do Brasil tinha R$403,5 bilhões e o Bradesco R$ 348,4 bilhões até junho, segundo o Banco Central.

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