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Festa da firma: Celebre sem prejuízo à carreira

Dicas de RH e Imagem para evitar deslizes e garantir o engajamento nos momentos de descontração no trabalho

  • Foto do(a) author(a) Carmen Vasconcelos
  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 15 de dezembro de 2025 às 06:30

Comportamento profissional e dress code são cruciais para aproveitar o evento sem arriscar carreira
Comportamento profissional e dress code são cruciais para aproveitar o evento sem arriscar carreira Crédito: Shutterstock

As confraternizações de fim de ano estão de volta, trazendo consigo não apenas a alegria da celebração, mas também um dilema: "Vai ter festa na empresa. E agora? Como devo me comportar?".

Esses encontros corporativos são momentos valiosos de integração e reforço do clima organizacional positivo, mas é vital lembrar que o ambiente de descontração ainda é, antes de tudo, uma extensão da vida profissional.

A professora do curso de Gestão de Recursos Humanos da Unijorge Patrícia Fernandes e a consultora de imagem e moda e professora do Centro Universitário Belas Artes Dhora Costa concordam: a chave é o equilíbrio.

Se, por um lado, o colaborador deve se portar com moderação, por outro, a empresa tem um papel estratégico no evento. Aliesh Costa, CEO e cofundadora da Carpediem RH, destaca que a festa vai muito além de uma reunião social.“Celebrar o fim de ano é muito mais do que reunir pessoas. É reconhecer conquistas, reforçar vínculos e gerar pertencimento”, afirma. “Quando a empresa faz isso de forma intencional, cria uma memória coletiva que sustenta o engajamento ao longo do próximo ciclo”, reforça.

Para a representante da Carpediem RH, destacar a cultura e os valores organizacionais é a missão central. A executiva lembra que uma pesquisa global da Gallup (2024) revelou que equipes que se sentem reconhecidas têm 2,7 vezes mais probabilidade de estarem altamente engajadas.

Combinado necessário

A professora Patrícia Fernandes, da Unijorge, corrobora, afirmando que a empresa precisa planejar o evento com clareza, definindo o propósito e a mensagem a ser transmitida. Uma comunicação clara, por meio de um guia de conduta, é fundamental para orientar os colaboradores.

Para Patrícia Fernandes, por outro lado, é essencial que os colaboradores não ultrapassem limites que possam comprometer tanto a sua imagem quanto a da empresa. "Por mais descontraído que seja o ambiente, ele representa o local de trabalho", pontua a especialista. O erro mais comum, segundo ela, está na perda do controle, frequentemente associada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Esse descontrole pode abrir portas para condutas inadequadas, como: conversas ou brincadeiras com piadas, discriminação ou conotação sexual, aproximação física sem consentimento, debates sobre assuntos sensíveis que possam gerar discussões ou desentendimentos, fofocas ou comentários negativos sobre colegas ou a própria empresa.

Além disso, a especialista alerta para os riscos das redes sociais: evitar a postagem de fotos ou vídeos de colegas sem autorização ou em situações que possam comprometer a imagem da instituição é uma regra de ouro.

"Quando alguém ultrapassa os limites, os impactos podem ser sérios. Para os funcionários, os riscos incluem perda de credibilidade profissional e exposição constrangedora", esclarece a professora da Unijorge.

"Para a empresa, as consequências podem ser jurídicas e prejudiciais à reputação", alerta Patrícia Fernandes.

Camisa da Empresa

Outro ponto crucial é a vestimenta. Dhora Costa, consultora de moda, enfatiza que o erro mais comum é tratar a confraternização como um evento meramente pessoal, esquecendo o caráter institucional.

A definição do dress code ideal deve sempre buscar a coerência entre a cultura da empresa, o contexto do evento e a imagem profissional que se deseja comunicar.

Para as festas de fim de ano, a recomendação é incorporar elementos festivos com sobriedade. Dhora sugere que se evite o "excesso balada" e as roupas com transparências marcantes, brilho excessivo, recortes ousados ou comprimentos muito curtos.

A consultora orienta que o toque festivo siga a máxima que diz: menos é mais! "Opte por alfaiataria em tecidos leves, detalhes acetinados ou brilho moderado. Quando o assunto são os acessórios, vale lembrar que, quando coordenados, podem adicionar sofisticação, mantendo o visual dentro dos limites do profissionalismo", ensina.

Segunda ela, o objetivo é traduzir o clima de celebração sem deslocar o visual para a estética de uma balada ou de uma festa de gala formal (como vestidos longos e muito decotados). "Tratamos de orientar comportamentos visuais que reforçam profissionalismo, conforto e alinhamento estético", finaliza a consultora.

O que fazer/ O que evitar

Moderação no Álcool / Consumo excessivo que leve ao descontrole

Postura Profissional / Fofocas, comentários negativos e brincadeiras ofensivas

Respeito Máximo / Conversas com conotação sexual ou aproximação física sem consentimento

Comunicação Segura / Postar fotos ou vídeos de colegas sem autorização ou em situações constrangedoras

Elegância Discreta / Looks de balada ou de festa de gala (muito curtos, justos ou decotados demais)

Participação Voluntária / Ver a festa como uma demanda obrigatória de trabalho

Trajes Coerentes / Roupas que lembrem o lazer (chinelos e sandálias muito casuais, se o ambiente for formal)