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Sem correr riscos: saiba a hora certa de trocar os pneus do carro

Pneus carecas podem gerar multa e muita dor de cabeça

  • Foto do(a) author(a) Carmen Vasconcelos
  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 11 de julho de 2019 às 06:37

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação

Você é uma daquelas pessoas que ao perceber desgastes nos pneus de carro já respira fundo e imagina que está na hora de fazer a troca? Cuidado. Apesar de atento à segurança, você pode estar perdendo dinheiro ao realizar uma troca quando os pneus ainda possuem vida útil. 

De acordo com o engenheiro mecânico e professor universitário João Loureiro, antes de se arvorar a realizar a troca, vale voltar ao manual do veículo e verificar a orientação do fabricante. Se por qualquer motivo, o condutor estiver sem essa orientação, vale salientar que, de um modo em geral, os pneus possuem uma marca para avisar a hora de substituição. “O indicador de desgaste de rodagem, chamado TWI (Tread Wear Indicator), consiste em marcas ou um triângulo entre os sulcos do pneu. Os sulcos da banda de rodagem não podem estar abaixo de 1,6 milímetros de altura, pois além de comprometer a segurança, esse quadro gera multa e pontos na carteira”, esclarece, ressaltando que é fácil perceber, basta observar o pneu. 

Loureiro esclarece que os sulcos antiderrapantes de um pneu novo possuem de 7 a 8 milímetros de profundidade e servem tanto para drenar a água dos pavimentos, evitando que o veículo sofra derrapagens com a hidroplanagem, como também possibilitam que o ar circule no pneu, refrigerando a borracha. “Um pneu careca possui boa aderência à pista seca. O problema é que se o motorista rodar mais de 400 km, por exemplo, os pneus se aquecerão e o pneu corre o risco de estourar”, diz o engenheiro.  Aliado a isso, o professor lembra que um pneu desgastado é muito mais frágil e corre o risco de furar com pedras ou pregos nas pistas. 

Quando o assunto é o tempo de vida útil de um pneu, o engenheiro salienta que, em média, um pneu pode durar cinco anos. “Se os pneus estiverem guardados ou forem pouco usados, há um processo natural de envelhecimento da borracha e, em climas como o de Salvador, corre o risco da borracha, simplesmente, se desfazer, como ocorre com sapatos que ficam guardados muito tempo sem uso”, alerta. 

Laranjas Outro problema que pode afetar a segurança do pneu, mesmo que ele não esteja desgastado ou guardado são a formação de bolhas, especialmente depois de bater em buracos, a chamadas laranjas. “Todas as vezes que isso acontece, o motorista precisa saber que a carcaça do pneu foi afetada e, se houver pressão nesse ponto frágil, há risco que ele exploda”, esclarece. 

O professor lembra que essas pancadas fortes, mesmo que não formem laranjas, implicam em desbalancear e isso faz com que haja um desgaste irregular no pneu. “Se o problema não for resolvido logo, em três meses, o pneu fica inútil. Dessa forma, quando essas situações acontecerem, é preferível investir num alinhamento e balanceamento que perder o pneu”, orienta.  

Enquanto a troca dos pneus não acontece, João Loureiro orienta que se observe o tempo e a sugestão do fabricante no que diz respeito aos rodízios dos pneus. “Cada fabricante traz orientações bem específicas, inclusive, no que tange não apenas ao fato de trocar os traseiros com os dianteiros, como também em relação aos pneus da direita e da esquerda”, finaliza.