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Portal Edicase
Publicado em 9 de outubro de 2025 às 11:43
O Dia da Sobremesa, celebrado em 9 de outubro, é mais do que uma data para comemorar: é uma chance de mostrar como as confeiteiras podem transformar tendências em resultados concretos para o negócio. Em um setor em constante reinvenção, formatos como bolos e tortas em fatia ou no pote estão ganhando força como opções “faça e venda”, ideais para feiras de rua, entregas rápidas e consumo imediato. >
Esses formatos têm conquistado o público porque oferecem praticidade e diversidade. O bolo no pote, por exemplo, permite criar versões em camadas com sabores variados — de clássicos como chocolate e prestígio até combinações como leite em pó com morango. Já o bolo em fatia se destaca como opção acessível para quem quer experimentar sem precisar comprar a versão inteira. >
Essas opções facilitam a produção em escala, permitem oferecer um mix de sabores no mesmo ponto de venda e ainda aumentam a rentabilidade . Além disso, funcionam muito bem em combos promocionais, ideais para presentear, levar para o trabalho ou compartilhar em família. >
O crescimento desses produtos acompanha o renascimento das feiras de rua e dos eventos gastronômicos, que voltaram a atrair grande público. Esses locais se consolidaram como canais de consumo imediato, acessíveis e visualmente atrativos. Por serem fáceis de transportar e terem boa margem, tornaram-se destaque em barracas e estandes. >
“As feiras de rua voltaram com força e se transformaram em verdadeiros pontos de encontro. Muitas de nossas clientes confeiteiras já entenderam esse potencial e passaram a comerciali z ar nesses espaços. Com isso, o produto ganha uma vitrine especial e deixa de ser apenas alimento para se tornar também uma experiência de proximidade com o cliente”, conta Vivian Santos, proprietária da Vivian Festas, uma das maiores redes de lojas de produtos para festas e confeitaria do Rio de Janeiro. >
Um exemplo de quem está se reinventando diante desse cenário é a confeiteira Ju Gomes, da Beijinho Doce’s, que hoje mantém uma barraca na feira de sábado da rua Ione Torres Ennes, no Centro de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. >
“Comecei em 2013 vendendo trufas na faculdade e depois nas ruas. Fui diversificando meus produtos, comercializando sob encomenda, e, em setembro deste ano, resolvi dar mais um passo e vender bolos em fatia na feira. Desde o primeiro dia, foi um grande sucesso. Claro que ainda existem erros e acertos, mas já percebo que os clientes têm gostado: muitos já me acompanham nas redes para saber o que levarei de novidade e chegam cedo para garantir sua fatia”, conta. >
Se o sabor conquista, a apresentação faz toda a diferença na decisão de compra, sobretudo em feiras de rua, onde há muitas opções. Nesse contexto, embalagens criativas e bem pensadas se tornaram ferramentas estratégicas para valorizar o produto e atrair a atenção do público. >
Um simples bolo no pote pode se transformar em presente, lembrança ou mimo quando é entregue em uma embalagem diferenciada, como reforça Vivian Santos: “Quando a confeiteira investe em uma embalagem especial, o cliente percebe que não está comprando apenas um doce, mas uma experiência . Isso fideliza e ainda permite trabalhar preços mais atrativos, com maior margem de lucro”. >
O impacto da apresentação também mostra como datas comemorativas são estratégicas para movimentar o setor. O Dia da Sobremesa, por exemplo, é uma oportunidade para as confeiteiras criarem ações que atraiam novos clientes e ampliem o giro de vendas. >
Embalagens especiais, combos com doces variados e até promoções exclusivas para famílias, amigos ou colegas de trabalho ajudam a transformar a compra em uma experiência coletiva. Assim, cada doce deixa de ser apenas um consumo rápido e se torna um momento de partilha e lembrança, o que aumenta tanto a margem quanto a fidelização. >
Além de apostar em formatos práticos, embalagens e datas especiais, é preciso também saber transformar isso em um negócio sustentável. O verdadeiro diferencial está em empreender com estratégia, unindo criatividade à gestão. >
Por Caroline Amorim >