Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

9 sinais que indicam que a criança está sofrendo bullying na escola

Mudanças de humor e queda no desempenho escolar exigem atenção dos pais e responsáveis

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 26 de setembro de 2025 às 17:43

O bullying prejudica a saúde mental e o desenvolvimento escolar das crianças (Imagem: Prostock-studio | Shutterstock)
O bullying prejudica a saúde mental e o desenvolvimento escolar das crianças Crédito: Imagem: Prostock-studio | Shutterstock

O bullying é um problema social e educacional grave, que precisa ser observado e enfrentado de maneira consciente. Identificar seus sinais e compreender suas diferentes formas de manifestação é fundamental para agir no momento certo e reduzir os danos que ele causa.

Quando professores, alunos e famílias sabem como intervir, torna-se possível diminuir os conflitos e promover atitudes de respeito e empatia. Dessa forma, a escola pode se transformar em um ambiente seguro, acolhedor e saudável, no qual todos tenham a oportunidade de aprender e conviver em harmonia.

Tipos de bullying

Além do bullying físico, que envolve agressões como empurrões, socos ou qualquer tipo de violência corporal, existe o bullying verbal, marcado por apelidos pejorativos, xingamentos e humilhações. Também há o bullying psicológico, no qual a vítima é isolada, excluída ou manipulada para se sentir inferior. Outra forma bastante comum é o bullying virtual, conhecido como cyberbullying , que acontece em redes sociais, aplicativos de mensagens e outros ambientes digitais, expondo a vítima a constrangimentos públicos.

Por fim, existe ainda o bullying social, em que o agressor procura prejudicar a imagem ou as relações da vítima dentro de um grupo. “O bullying social é um dos mais difíceis de identificar porque costuma acontecer de forma discreta, quase escondida. Muitas vezes isola o aluno e ainda influencia outros colegas a não incluírem essa pessoa no grupo”, explica a psicopedagoga e escritora infantil Paula Furtado .

Com isso, a criança passa a se sentir solitária. “Aos poucos, ela vai ficando cada vez mais sozinha, sem provas concretas do que está acontecendo, já que tudo é muito velado; é um isolamento . Esse tipo de situação é chamado de ‘ bullying da invisibilidade’ — e é algo muito triste”, acrescenta a especialista.

Sinais de que a criança é vítima de bullying

A psicopedagoga explica que os sinais de que uma criança está sofrendo bullying na escola são perceptíveis. Alguns exemplos são:

  • Tristeza, medo ou ansiedade para ir à escola;
  • Queda no rendimento escolar;
  • Insônia;
  • Apatia;
  • Vontade de se isolar;
  • Irritabilidade;
  • Agressividade ou dores físicas sem causa aparente;
  • Cansaço constante;
  • Autodepreciação.
O acompanhamento profissional é essencial para crianças vítimas do
O acompanhamento profissional é essencial para crianças vítimas do Crédito:

Responsabilidade de todos

Quando uma criança muda de comportamento de repente, é hora de investigar. Segundo Paula Furtado, nesse momento, é essencial contar com uma abordagem multidisciplinar que envolva:

  • Psicoterapia ou arteterapia para elaborar emoções e resgatar a autoestima;
  • Psicopedagogia se houver impacto na aprendizagem ou na motivação escolar;
  • Acompanhamento médico para avaliar sintomas físicos e seu vínculo com o emocional;
  • Participação da escola e da família com escuta ativa, acolhimento e mudança de postura frente ao problema.

“Infelizmente, esse é um tema que continua em evidência e as crianças ainda sofrem com isso. Por isso, é urgente transformar palavras em ações, com palestras, dinâmicas e atividades inclusivas que mobilizem a comunidade escolar e a sociedade como um todo”, pontua a psicopedagoga

Por Elenice Costola