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Da Redação
Publicado em 19 de março de 2019 às 14:35
- Atualizado há 2 anos
O decreto assinado por Jair Bolsonaro no dia 13 de março, que eliminou 21 mil vagas pelo governo, extinguiu cargos, funções e gratificações principalmente nas universidades federais. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, pelo menos 13.710 vagas estavam em instituições de ensino, o que corresponde a 65% do total do corte.>
Ainda segundo a publicação, cargos de direção, funções comissionadas em coordenação de cursos e gratificações concedidas a professores foram extintas. >
O CORREIO tenta identificar, entre as universidades federais da Bahia, qual foi a dimensão do corte. Questionado pelo CORREIO, o Ministério da Economia afirmou que ainda não pode informar o número relacionado à Bahia. Para isso, precisará esperar o fechamento da folha de pagamento de março, o que ocorre em abril. >
A reportagem procurou a Universidade Federal da Bahia (Ufba), mas ainda não obteve retorno.>
A Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) também foi procurada, mas não confirmou o afastamento de nenhum servidor.>
A Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira (Unilab) não foi informada de nenhuma determinação para extinção de cargos ou funções.>
O governo não detalhou as áreas mais afetadas pela eliminação dos postos na administração federal na divulgação da medida na quarta-feira (13). A Folha identificou que foram eliminadas todas as funções gratificadas das recém-criadas universidades federais de Catalão (GO), Jataí (GO), Rondonópolis (MT), Delta do Parnaíba (PI) e Agreste de Pernambuco (PE).>