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Eleições: propostas para o futuro da Bahia chegam ao rádio e à TV

Propaganda eleitoral obrigatória será exibida diariamente, exceto nos domingos, até o dia 29 de setembro em dois blocos de 25 minutos

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  • Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2022 às 07:00

. Crédito: Foto: Divulgação

Os principais candidatos ao governo da Bahia iniciaram nesta sexta-feira (26) a apresentação, no rádio e na TV, dos seus programas e propostas para o estado nos próximos quatro anos. As inserções acontecem de segunda a sábado, em dois blocos de 25 minutos cada. Por ter começado em uma sexta-feira, as primeiras aparições foram dos candidatos ao Governo, Senado e Assembleias Legislativas. 

Seguindo a ordem definida em sorteio pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), a primeira coligação a dialogar com os baianos foi a “Pra Mudar a Bahia”, liderada por ACM Neto (União Brasil).

O coração dos baianos – que não por coincidência é também um símbolo da identidade visual da campanha – foi o alvo principal da estreia, tocado já nos primeiros segundos pela releitura do jingle “ACM, meu amor”. O programa relembrou os feitos de ACM Neto à frente da Prefeitura de Salvador, e priorizou duas importantes narrativas. A primeira aponta para o conhecimento acumulado pelo candidato sobre todas as regiões da Bahia, suas peculiaridades, gargalos, necessidades e potencialidades. A segunda é que tem preparo suficiente e capacidade experimentada para governar, como o próprio candidato tem dito em suas andanças, “com qualquer presidente que o Brasil escolher”. 

A narrativa carregada de emoção mostrou uma breve biografia de ACM Neto, apresentando-o como um “homem preparado”. Destacou ainda sua relação “de berço” com a política, relembrando seu avô Antonio Carlos Magalhães, assim como a atuação na Câmara dos Deputados, até chegar à prefeitura da capital, onde, por oito anos consecutivos, foi reconhecido como o melhor prefeito do Brasil. No mesmo período, tal qual relembra a peça, o Brasil esteve sob a gestão de três diferentes presidentes – Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Destaque também para a citação de temas como segurança pública, saúde, geração de empregos e desenvolvimento regional, que anteciparam agendas que prometem predominar nos debates até as eleições. 

“Eu sou um cara de trabalho, eu sou um cara que corro atrás, que suo a camisa e eu tenho certeza que a Bahia pode mudar. Eu tenho certeza que a Bahia pode ser um estado muito mais forte. Agora, para isso, trabalhar com planejamento, correr atrás da solução dos principais problemas no nosso estado”, prometeu ACM Neto já na largada.

Cacá Leão, que, se eleito, virá a ser o senador mais jovem da história da Bahia, com 43 anos, falou de sonho e prometeu estar ao lado de ACM Neto para defender os interesses do Estado.  

Já a coligação “Pela Bahia, Pelo Brasil”, segunda na ordem de aparição, manteve a associação da imagem de Jerônimo Rodrigues (PT) à de Lula (PT), candidato à Presidência, como tem feito desde a pré-campanha. Ao nacionalizar o debate político com temas como a fome, o desemprego e a insegurança em relação ao regime democrático, fez também ataques diretos às políticas implementadas pelo Governo Federal. 

“A Bahia tem lado. E a gente não vai se omitir nessa hora. O nosso compromisso é o mesmo de Lula, cuidar de gente, dos que mais precisam”, disse o candidato, antes de elencar programas implementados por seus antecessores, Jaques Wagner e Rui Costa, ambos do PT. “Meu nome é Jerônimo. Sou filho do povo. Professor, engenheiro agrônomo, gestor e tenho uma vida de trabalho para mostrar”, finaliza.   Otto Alencar (PSD), candidato à reeleição ao Senado na chapa petista, escolheu destacar sua relação familiar e a ação na pandemia, marcada pela participação da CPI da Covid-19, como trunfos para se conectar ao eleitor. 

Assim como a campanha petista, a estreia de João Roma (PL) no programada eleitoral também antecipou a presença de um presidenciável, ainda que a estreia das campanhas nacionais esteja prevista somente para este sábado. Roma se apresentou como o único representante de Jair Bolsonaro (PL) no estado. Com o curto tempo de TV, convidou os eleitores a assistir o programa completo, com duração aproximada de 5 minutos, em seu canal no YouTube. 

Também falou ao eleitorado a candidata ao Senado na chapa, Raíssa Soares (PL). Conhecida pela defesa do chamado tratamento precoce e do uso de medicamento sem eficácia comprovada para a covid-19, a candidata usou os poucos segundos para uma promessa: fazer pela Bahia o que fez pela população de Porto Seguro enquanto esteve à frente da Secretaria Municipal da Saúde, justamente durante o pico da pandemia no estado.

Kleber Rosa, candidato da federação PSOL-REDE, usou os poucos segundo para contar sua relação com a militância e as pautas sociais. Dividiu os 38 segundos com Tâmara Azevedo, que lidera a primeira chapa coletiva ao Senado na Bahia. 

Em todo o Brasil, a apresentação das propostas dos candidatos aos governos estaduais – distrital, no caso de Brasília -, ao Senado e às Assembleias Legislativas vão ao ar sempre às segundas, quartas e sextas, enquanto os candidatos à Presidência e à Câmara Federal têm suas inserções às terças, quintas e sábados. No rádio, os programas entram em cadeia nacional sempre às 7h e 12h. Na TV, os blocos são exibidos às 13h e às 20h30. A propaganda eleitoral obrigatória para o primeiro turno das Eleições 2022, marcadas para 2 de outubro, será exibida até o dia 29 de setembro.  

Corrida nacional 

Sete das 12 candidaturas à Presidência da República homologadas pelo Tribunal Superior Eleitoral iniciam hoje a propaganda no rádio e na TV. Lula (PT) e Bolsonaro (PL), principais concorrentes segundo pesquisas de intenção de votos, vão priorizar, já na estreia, a defesa de seus governos e apresentar programas direcionados às classes média e baixa, como meio de alcançar a grande massa populacional do país. 

Primeiro colocado nas pesquisas, Lula usará a tática de comparação dos seus anos de governo com o governo atual, com foco na economia. Neste rol estão a saída do Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas, o aumento do salário mínimo acima da inflação e, principalmente, o poder de compra dos brasileiros e os programas sociais. A proposta é levar o eleitor a refletir que as dificuldades ora enfrentadas economicamente são consequências diretas do modelo de gestão do atual presidente. 

Bolsonaro, por sua vez, retomará táticas da campanha de 2018, como ataques direto ao PT, ao seu principal líder e a nomes do seu entorno, como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). As pautas ideológicas, como a defesa da família, também serão exploradas. Em relação às políticas de governo, deverá concentrar atenção no Auxílio Brasil. 

Já Ciro Gomes (PDT), prometeu surpresa para o primeiro programa, mas não deu detalhes. A expectativa é que ele tente compensar o curto tempo de exposição para convocar o eleitorado para uma atividade ao vivo nas redes sociais. Em seu programa de governo, para a economia, o pedetista propõe ampla reforma tributária e fiscal, taxação de grandes fortunas, conclusão da reforma trabalhista, entre outras. 

A senadora Simone Tebet (MDB) vai aproveitar as primeiras aparições para se apresentar ao grande público, citando os cargos públicos que já ocupou e, principalmente, sua participação na CPI da Covid-19. A campanha pretende agregar a Simone a marca de “moderação”. 

Confira a ordem e o tempo de inserção dos presidenciáveis: 1º - Roberto Jefferson (PTB) - 25 segundos  2º - Soraya Thronicke (União Brasil) - 2 minutos e 10 segundos  3º - Felipe d'Ávila (Novo) - 22 segundos  4º - Coligação Brasil da Esperança – Lula (PT) - 3 minutos e 39 segundos 5º - Coligação Brasil Para Todos  - Simone Tebet (MDB) - 2 minutos e 20 segundos  6º - Coligação Pelo Bem do Brasil - Jair Bolsonaro (PL) - 2 minutos e 38 segundos  7º - Ciro Gomes (PDT) - 52 segundos