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'Precisamos ampliar o serviço para a saúde mental', diz candidata a vice-prefeita do PCB

Cheyenne Ayalla (PCB) é candidata a vice-prefeita na chapa de Giovani Damico (PCB)

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 26 de setembro de 2024 às 05:00

Cheyenne Ayalla (PCB), candidata a vice-prefeita de Salvador
Cheyenne Ayalla (PCB), candidata a vice-prefeita de Salvador Crédito: Divulgação

Cheyenne Ayalla (PCB), 25 anos, é estudante do Bacharelado de Saúde da Universidade Federal da Bahia (Ufba), representante da União da Juventude Comunista (UJC) e candidata a vice-prefeita de Salvador na chapa de Giovani Damico (PCB). Ela foi candidata a deputada federal em 2022, mas não venceu.

Quais devem ser as prioridades de uma eventual gestão sua e de Giovani Damico?

É muito difícil conseguir fazer uma hierarquia com as dificuldades que Salvador passa, mas, em uma avaliação geral, porque interfere nas nossas dinâmicas, o transporte público (é uma prioridade) devido ao fato de que isso interfere no nosso deslocamento. Uma das nossas propostas é que a gente possa pagar transporte semanal, inclusive reduzindo o valor da tarifa e sendo gratuito aos finais de semana para irmos ao mercado, à praia. Para além disso, é a estatização do transporte público para que a gestão pública possa operacionalizar de acordo com as necessidades da população.

Como pretende colaborar com a gestão caso seja eleito vice-prefeita?

Vou mais para o meu lado. Atualmente, sou estudante no bacharelado em Saúde. Então, acho que estaria mais nesse campo da saúde, debatendo não apenas no serviço, mas entendendo que a saúde também (envolve) a questão do saneamento básico, do acesso à alimentação saudável. A gente entende a saúde como um todo. Quando falamos do transporte coletivo também estamos falando da saúde. Em questão de materializar isso, acaba sendo um debate urgente dos nossos tempos atuais que é a ampliação e o acesso de CAPs (Centro de Atenção Psicossocial). A gente necessita ampliar o nosso serviço para a saúde mental. A gente tem dados e números alarmantes quando a gente fala de ansiedade, depressão, sobretudo envolvendo nossa juventude.

Quais iniciativas sua administração pretende adotar para melhorar a saúde pública da cidade?

É necessário colocar em prática a inserção da população na administração dessas unidades de saúde, especialmente unidades de família que têm uma interligação um pouco maior, com ficha, problemas de saúde como diabetes e hipertensão. Há uma necessidade de ter uma interferência da população nesse funcionamento das unidades básicas. A partir disso, por exemplo, (se estiver) faltando algumas vacinas, o que podemos fazer? É necessário não só mapear as necessidades do local, mas colocar a população para gerenciar esses locais, que vamos chamar de uma participação popular, que não é uma proposta nova. É uma proposta antiga, desde a criação do SUS

Como sua gestão atuará na preservação do patrimônio cultural e histórico de Salvador?

A gente tem discutido duas questões: a retomada da vida comum, o cotidiano da cidade ou que possa se entender também como reativação desses locais, a restauração desses prédios, que pode fomentar a questão da cultura, da preservação. Aliado a isso, a questão habitacional, que são esses grandes casarões que, via de regra, são abandonados, e (deveriam) ter a função social de um prédio que está abandonado há muitos anos.

O que será feito para fortalecer a infraestrutura turística e promover o desenvolvimento sustentável do setor?

A nossa capital tem um potencial muito maior de turismo. Tem melhorado há cinco, dez anos, mas ainda não chegou em uma forma que consiga, por exemplo, gerar empregos efetivos. Acabam sendo empregos sazonais. A gestão tem que entender que a partir do momento que vemos Salvador como um polo importante do turismo, talvez sendo uma das principais atividades econômicas, junto com o comércio, tem que alinhar essas duas questões. Então, a partir de um desenvolvimento de cooperativas, de ter alguns empréstimos para pequenos empresários, pode fomentar a questão do turismo. Para além disso, seria o nosso foco principal ter não só uma Secretaria do Turismo, mas também uma secretaria que atue em um processo de geração de emprego.

O que a senhora defende em termos de propostas para aperfeiçoar a educação?

A gente precisa de uma estrutura melhor para escolas municipais, melhora nas creches, ampliação de creches. A gente necessita (de mais creches), inclusive, por causa da questão econômica, para que mães possam trabalhar e ter onde deixar seus filhos em segurança. E tem a questão da criação de concursos públicos, não ser mais Reda. Quando a gente tem um concurso, e o professor é efetivo naquele cargo, a gente sabe que, além da durabilidade e estabilidade financeira do profissional, ele (profissional) consegue manter um vínculo com a instituição. Então, tem um trabalho mais qualitativo.

*Com orientação do editor Rodrigo Daniel Silva