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Afinal, ter gastrite é um sinal de que você terá câncer no futuro?

Entenda os riscos da gastrite e como prevenir complicações graves

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 10 de setembro de 2025 às 10:45

Nem toda gastrite é perigosa, mas alguns tipos exigem atenção redobrada
Nem toda gastrite é perigosa, mas alguns tipos exigem atenção redobrada Crédito: Freepik

A gastrite é uma inflamação comum no estômago, mas será que ela pode evoluir para câncer? Especialistas alertam que, embora nem toda gastrite seja perigosa, certos tipos e fatores de risco aumentam a chance de complicações.

O consumo de álcool, tabagismo e algumas infecções bacterianas podem transformar uma gastrite aparentemente simples em um alerta para a saúde gástrica. Reconhecer os sinais e buscar acompanhamento médico é essencial.

Não é recomendado tomar café com o estômago vazio (Imagem: Pixel-Shot | Shutterstock) por Imagem: Pixel-Shot | Shutterstock

Nem toda gastrite leva ao câncer, mas a gastrite crônica atrófica merece atenção. Ela altera o revestimento do estômago, reduz a produção de ácido e cria condições favoráveis a lesões pré-malignas.

Tipos de gastrite e seus riscos

A gastrite erosiva provoca erosões no estômago, causando dor e desconforto, mas não aumenta diretamente o risco de câncer. Já a gastrite atrófica exige monitoramento rigoroso.

Essa forma de gastrite reduz o ácido gástrico e facilita alterações celulares que podem evoluir para carcinoma neuroendócrino, um tipo de câncer raro, mas perigoso.

Identificar a gastrite crônica atrófica precocemente é crucial. Endoscopias regulares ajudam a detectar alterações antes que se tornem malignas, aumentando a eficácia do tratamento e prevenindo complicações graves.

Infecção bacteriana: o inimigo silencioso

Uma das principais causas da gastrite crônica é a infecção por uma bactéria chamada Helicobacter pylori, que vive no revestimento do estômago. Ela se transmite principalmente pelo contato com alimentos, água contaminados ou utensílios mal higienizados.

A presença prolongada da bactéria causa inflamação persistente e pode aumentar o risco de alterações pré-cancerosas no estômago. Tratar a infecção diminui sintomas e protege contra complicações.

Exames simples, como testes de sangue, fezes ou endoscopia, permitem detectar a bactéria cedo. Com acompanhamento médico, é possível reduzir significativamente o risco de evolução para câncer gástrico.

Prevenção e cuidados diários

Evitar álcool, cigarro e o uso frequente de medicamentos anti-inflamatórios (como ibuprofeno e diclofenaco), conhecidos como AINEs, protege o estômago e diminui a chance de gastrite evoluir para situações graves.

Frutas, vegetais, fibras e alimentos frescos ajudam a manter o equilíbrio gástrico, enquanto ultraprocessados, embutidos e alimentos mal conservados aumentam o risco de lesões e inflamações crônicas.

Pacientes diagnosticados com gastrite devem seguir recomendações médicas, realizar exames periódicos e comunicar qualquer sintoma persistente, como dor intensa ou vômito com sangue, para evitar complicações.

Sinais de alerta que não podem ser ignorados

Dor abdominal intensa, fezes escuras, vômitos com sangue e perda de peso súbita são sinais que indicam necessidade imediata de avaliação médica. Ignorar esses sintomas pode atrasar o diagnóstico precoce.

Embora a gastrite por estresse não cause câncer diretamente, comportamentos associados, como uso excessivo de medicação ou tabagismo, podem aumentar o risco de complicações gástricas.

Alterações na dieta e no estilo de vida, combinadas com acompanhamento médico, podem reduzir significativamente o risco de evolução para câncer, tornando a prevenção acessível e eficaz.