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Bebê nasce com feto de gêmeo dentro do abdômen; entenda caso

Caso raro conhecido como “feto no feto” acontece de 1 a cada 500 mil nascimentos

  • F
  • Felipe Sena

Publicado em 11 de julho de 2025 às 21:40

Caso raro
Caso raro Crédito: Reprodução

A Índia é um país com diversos casos raros. Recentemente, em um hospital do país, uma bebê recém-nascida foi diagnosticada com um fenômeno conhecido como “feto no feto”, uma condição em que um embrião que não foi totalmente desenvolvido da irmã gêmea é encontrado dentro de seu abdômen.

No caso da bebê o embrião pesava cerca de 500 gramas e continha estruturas como coluna vertebral e membros, como geralmente acontece no caso raro.

A bebê recebeu alta inicialmente, mas teve que ser levada novamente ao hospital por causa de sintomas como dores abdominais e rigidez ocasionados pela rara condição.

Para remoção do embrião, foi realizada uma cirurgia de 90 minutos para remover o embrião, como ocorre no caso raro.

De acordo com a Sociedade Internacional de Ultrassom em Obstetrícia e Ginecologia (ISUOG), a estimativa de ocorrência é de 1 em cada 500 mil nascimentos.

Esse não é o primeiro caso de “feto no feto” que acontece na Índia. Em fevereiro deste ano, uma mulher de 32 anos deu entrada em um hospital no país para um exame de rotina quando completou 35 semanas de gravidez, e os médicos descobriram que seu bebê, do sexo masculino, tinha outros dois fetos crescendo dentro dele.

O que causa o “feto no feto” (FIF)?

De acordo com a ISUOG existem duas teorias para o desenvolvimento do FIF. Uma delas é que o FIF é uma forma que difere de um teratoma (conjunto anormal de células).

A outra é a teoria do “gêmeo parasita”. A teoria sugere que um feto malformado se desenvolve dentro do corpo de seu gêmeo saudável e compartilha um suprimento sanguíneo comum.

Como o bebê fica após cirurgia?

Ainda segundo o ISUOG, após remoção da massa no abdômen do bebê, a criança pode ser monitorada por ultrassom, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, mesmo que o feto-in-fetu não seja normalmente associado a problemas a longo prazo.

Exames de sangue como alfa-fetoproteína (AFP) e gonadotrofina coriônica humana (hCG) podem ser necessários por 2 anos após o nascimento para detectar recidiva maligna. De acordo com o órgão, a maioria dos relatos anteriores mostrou resultados normais após a remoção do gêmeo parasita.