Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Rede Nordeste, JC
Publicado em 12 de junho de 2023 às 11:28
- Atualizado há 2 anos
Um cachorro de 4 anos foi encontrado morto com lesões possivelmente provocadas por facadas após ser arremessado de um prédio no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, na última quinta-feira (8). Os donos de Pingo, como o animal era chamado, registraram queixa na polícia. >
A morte do cachorro ocorreu no Conjunto Residencial Jardim Caxangá, que tem 16 andares em cada prédio.>
"O apartamento da minha tia fica no mesmo andar onde eu moro. Como ele gostava muito de brincar, a gente deixava ele solto pra correr de um apartamento para outro. Mas nesse dia ele acabou subindo. Cinco minutos depois, escutamos os latidos e um barulho muito forte. Corremos atrás dele e não encontramos", contou Ilanna Marques, uma das tutoras de Pingo.>
"No quinto andar, vimos uma lata de lixo aberta e restos de comida. Procuramos em todos os outros andares e não encontramos Pingo. Fui até a administração do condomínio, levei foto e pedi ajuda para encontrá-lo. Pouco tempo depois, a administradora ligou e disse que haviam encontrado ele", disse.>
O cachorro foi encontrado morto embaixo de uma árvore com os sinais de violência. "A gente acredita que jogaram ele do quinto andar e que ele caiu no chão depois de bater na árvore. As pessoas que moram no andar disseram que não viram ou escutaram nada", afirmou Ilanna.>
No conjunto residencial só há câmeras nas entradas dos prédios e no estacionamento. As imagens ainda não foram liberadas para os donos de Pingo avaliarem se dá para ver o momento em que ele cai do prédio. (Foto: Reprodução) Investigação No dia seguinte à morte de Pingo, os tutores foram à Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma), especializada nesse tipo de investigação. Lá, registraram um boletim de ocorrência. Nesta terça-feira (13), dois moradores do prédio, voluntariamente, também prometem ir à unidade policial para prestar depoimento e ajudar nas investigações. >
A coluna Segurança solicitou informações sobre o caso à Polícia Civil de Pernambuco e aguarda retorno. >
Matéria originalmente publicada no JC Online>