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Duas datas para o fim do mundo: uma em bilhões de anos, outra agora

Ações humanas moldam o futuro do planeta mais do que imaginamos

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 24 de julho de 2025 às 07:30

 Terra: Ameaças cósmicas e humanas
Terra: Ameaças cósmicas e humanas Crédito: Freepik

O futuro da Terra apresenta dois caminhos alarmantes: o distante e inevitável fim nas garras do Sol, observado por cientistas, e a iminente extinção em massa, impulsionada e evitável por nós, humanos.

Pesquisadores do MIT, Harvard e Caltech viram uma estrela "engolir" um planeta, espelho do que aguarda a Terra. Contudo, a verdadeira emergência é a crise climática que já afeta o planeta, com urgência sem precedentes.

Essa dualidade de destinos – um ditado pelo cosmos, outro pelas nossas escolhas – revela a urgência de agir. Enquanto a expansão solar é um ciclo natural, a extinção em massa atual é uma responsabilidade humana.

O "futuro da terra" no espaço

Cientistas observaram um evento inédito: uma estrela em colapso se expandindo e engolindo um planeta gigante. Essa "extinção planetária", a 12 mil anos-luz, é o destino da Terra em cerca de cinco bilhões de anos, quando o Sol fizer o mesmo. "Estamos vendo o futuro da Terra", confirmou o astrônomo Kishalay ao portal alemão Newstime.

Para o cientista Hugh Montgomery, da University College London, sim. A Terra já está em curso para uma nova extinção em massa, e a humanidade é a única responsável. Ele destaca que o processo já está em andamento, comparável ao Período Permiano, que viu 90% das espécies desaparecerem, como divulgou o portal O Globo.

Planeta Terra por Shutterstock

Alarmes tocam na temperatura

A temperatura média global já subiu 1,5°C desde a era pré-industrial. A projeção é assustadora: 2,7°C de aumento até o fim do século, se as emissões de gases do efeito estufa não forem reduzidas drasticamente.

Montgomery alerta: um aumento de 1,7°C a 2,3°C pode colapsar o gelo do Ártico e elevar o nível do mar. "Emitimos 54,6 bilhões de toneladas de CO₂ no ano passado, e esse número continua subindo", ele frisa. 

"Não faz sentido focar apenas no alívio dos sintomas quando deveríamos estar buscando a cura", critica Montgomery. Os alertas mostram: o destino da Terra se escreve agora. O colapso solar é inevitável, mas a extinção em massa pode ser evitada.