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Agência Correio
Publicado em 12 de outubro de 2025 às 12:00
A cada volta às aulas, os pais se dedicam a encontrar atividades extracurriculares que realmente impulsionem o desenvolvimento de seus filhos. Contudo, novos estudos apontam que, em meio a tantas opções, há apenas duas práticas que se mostram superiores na tarefa de aumentar a inteligência e as habilidades cognitivas das crianças. As escolhas certas agora influenciam o futuro. >
Crianças
Estímulos fora da sala de aula são indispensáveis, pois fornecem o impulso físico e mental necessário. Pesquisas recentes com 500 participantes demonstraram que estes hobbies em particular contribuem para uma memória aprimorada, uma maior facilidade de aprendizagem e um raciocínio mais rápido.>
É vital que os pais considerem práticas que ofereçam um desenvolvimento bem estruturado, pensando na saúde e no bem-estar dos pequenos. Logo, o foco deve estar em atividades que comprovadamente geram melhorias duradouras no sistema cerebral das crianças, preparando-as para os desafios futuros.>
Os esportes coletivos figuram entre os dois melhores caminhos extracurriculares. De acordo com o portal Aufeminin, neurocientistas destacam que as atividades físicas intensas aumentam os desafios cognitivos. Adicionalmente, elas oferecem uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento das habilidades motoras infantis.>
Com a prática repetida, o cérebro se aprimora na atividade. Dessa forma, cria-se novas conexões entre os neurônios. As áreas cerebrais mais exigidas na prática esportiva ganham volume, tornando o órgão mais eficiente. Este processo fundamental é cientificamente reconhecido como plasticidade cerebral.>
A presença de um coach ou instrutor é determinante. Eles são responsáveis por guiar a criança e proporcionar um feedback constante sobre ações específicas. O profissional estimula o foco na melhoria contínua, aponta erros sem julgamentos e sugere como evitá-los. Assim, eles compartilham estratégias para acelerar o progresso.>
As orientações são repetidas, sendo gradualmente internalizadas pela criança até que se tornem um reflexo automático. A supervisão adulta e os métodos planejados que norteiam essas atividades têm um papel crucial no avanço cognitivo. Consequentemente, a prática é estruturada e busca a excelência no desempenho.>
O acompanhamento constante facilita a compreensão dos objetivos e a aplicação da “prática deliberada”. Em contrapartida, a falta de orientação limita o desempenho intelectual. Estudos apontam que crianças sem supervisão, como as que brincam desordenadamente, têm um desenvolvimento inferior.>
Além disso, o esporte coletivo é um catalisador social. Ele favorece a socialização, fortalece o espírito de equipe e aprimora as habilidades de relacionamento. Como destacou Howard Becker, participar de uma modalidade em grupo desenvolve múltiplas dimensões da inteligência, incluindo a interpessoal.>
A leitura recreativa é a segunda chave para um desenvolvimento pleno. Ela fortalece a criatividade, a linguagem e a capacidade cognitiva. Pesquisadores finlandeses afirmam que a leitura mobiliza "diferentes formas de expressão, vocal, visual, auditiva e imaginativa" simultaneamente.>
A atividade de ler exige concentração intensa, resultando em uma melhoria duradoura nas funções cognitivas. Cientistas de Cambridge e Fudan confirmaram que indivíduos que cultivam a leitura por prazer desde a infância apresentam um desempenho acadêmico e cognitivo superior. Este dado é uma luz para os pais.>
Estes leitores precoces demonstram melhor desempenho em memória, linguagem, fala e resultados escolares. A diferença é notável em comparação com aqueles que adquirem o hábito tardiamente. Desse modo, a leitura é um pilar para a estrutura cerebral, a saúde mental e a capacidade de aprendizado infantil.>