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Agência Correio
Publicado em 7 de agosto de 2025 às 07:00
A canadense Rebecca Luna, aos 48 anos, vivia seus esquecimentos diários atribuindo-os ao TDAH, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Contudo, um incidente rotineiro transformou completamente sua percepção sobre a própria saúde, revelando um diagnóstico raro e assustador de Alzheimer precoce. >
Muitas pessoas, assim como Rebecca, podem estar confundindo sinais de uma doença degenerativa com o cansaço do dia a dia ou o estresse acumulado. A influenciadora conta que os médicos preveem apenas mais oito anos de vida para ela. >
Veja sintomas do Alzheimer
A história de Rebecca não é apenas um relato pessoal, mas um chamado urgente para que todos prestem mais atenção aos sinais que o corpo apresenta, especialmente quando se trata da memória e das capacidades cognitivas.>
É fundamental compreender que o diagnóstico tardio pode limitar drasticamente as opções de tratamento e a qualidade de vida. Rebecca agora compartilha sua jornada nas redes sociais para inspirar outros a buscar avaliação médica imediata. >
Antes do diagnóstico chocante, Rebecca experimentava uma série de lapsos de memória e desatenções. "Achei que fosse só mais um daqueles momentos de distração", confessou ela em postagens nas redes sociais, referindo-se a um episódio em que deixou um ovo fritando e saiu de casa, voltando para encontrar a cozinha cheia de fumaça.>
Esses "momentos de distração" incluíam perder chaves no carro ligado, esquecer compromissos importantes e repetir frases em conversas. Ela persistia na crença de que tudo era resultado do TDAH, uma explicação que parecia lógica no momento. No entanto, o problema era bem mais grave.>
O episódio do ovo queimado foi o ponto de virada, o "alerta vermelho" que impulsionou Rebecca a procurar ajuda profissional. Uma consulta de rotina com um neurologista finalmente revelou a verdade: exames detalhados confirmaram que seu cérebro estava passando por mudanças significativas e preocupantes.>
O choque veio com a rapidez do diagnóstico: em menos de um ano, Rebecca passou de meras "distrações" para uma doença degenerativa sem cura. A notícia impactou profundamente sua vida e a de sua família, exigindo adaptações imediatas para o futuro incerto.>
Especialistas alertam que os primeiros sinais do Alzheimer em pessoas mais jovens são frequentemente confundidos com exaustão ou estresse. Os sintomas principais incluem falhas frequentes na memória recente, dificuldade em tarefas cotidianas e desorientação em locais conhecidos.>
Mudanças de personalidade, como irritabilidade, apatia ou desconfiança excessiva, também são indicadores importantes. A avaliação médica precoce é vital para garantir uma melhor qualidade de vida e, no caso de Rebecca, o diagnóstico tardio limitou suas opções. É esse alerta que ela deseja disseminar.>