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Iti, mamãe! Por que cães amam quando conversamos com eles em "voz de bebê"?

Nova pesquisa explica a preferência dos pets por vozes mais agudas e carinhosas

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 20 de agosto de 2025 às 12:39

Desvende o segredo por trás da conexão emocional entre humanos e cães através da voz
Desvende o segredo por trás da conexão emocional entre humanos e cães através da voz Crédito: Freepik

Quem nunca ajustou o tom de voz ao falar com seu cachorro? Pesquisadores húngaros confirmam que essa prática, semelhante à comunicação com bebês, ativa o cérebro canino de forma única, fortalecendo a relação e a resposta dos animais aos tutores.

As quedas de cães e gatos são comuns, e os tutores precisam estar atentos aos sinais de desconforto (Imagem: New Africa | Shutterstock) por Imagem: New Africa | Shutterstock

 A chamada "fala dirigida ao bebê" não é apenas para crianças. Um estudo revelou que cães respondem com maior intensidade a vozes agudas e melódicas, mostrando que nossos pets são muito mais receptivos a essa forma de carinho vocal do que imaginávamos.

Essa descoberta sugere que a maneira como nos comunicamos verbalmente impacta diretamente o bem-estar e a interação com nossos companheiros. Os tutores que adotam esse estilo de fala podem notar um reforço no vínculo, criando uma conexão mais profunda e afetuosa.

Entenda a ciência da voz e dos cães 

Um grupo de cientistas da Hungria se dedicou a investigar como as vozes agudas e melodiosas influenciam o comportamento e a atividade cerebral dos cães. A pesquisa buscou entender a base biológica por trás da aparente preferência canina por esses tons de voz.

Publicado na renomada revista Communications Biology, o estudo utilizou a tecnologia de fMRI, que permite visualizar as áreas do cérebro que se ativam em resposta a estímulos. Essa metodologia oferece uma visão detalhada de como os cães processam as informações auditivas.

Os cães foram cuidadosamente preparados para o procedimento, com o auxílio de guloseimas que os mantiveram calmos e colaborativos dentro da máquina. Esse cuidado assegurou que os resultados fossem autênticos, refletindo a real atividade cerebral durante a escuta.

Como o experimento foi realizado?

Para a pesquisa, os cães escutaram diversas gravações de vozes, incluindo 12 masculinas e 12 femininas, em três contextos distintos. As gravações simulavam conversas com adultos, com crianças e, especificamente, com outros cães, proporcionando uma ampla gama de estímulos auditivos.

Os resultados foram claros: os cérebros dos cães reagiram com maior intensidade às falas direcionadas a bebês e a outros cães. Curiosamente, o impacto foi ainda mais pronunciado quando as vozes femininas, naturalmente mais agudas e expressivas, foram utilizadas nas gravações.

Essa sensibilidade dos cães pode ser um reflexo de sua longa história de domesticação. "Falar com eles em tons mais altos e suaves parece reforçar o vínculo afetivo e até aumentar a obediência", explicam os especialistas, destacando a importância da entonação na interação.