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Baiano foi tietado por moradores de Planaltina
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2022 às 14:08
O morador de rua Givaldo Alves virou celebridade no Distrito Federal após ser flagrado tendo relações sexuais com a esposa de um personal trainer. O carinho com o baiano é tanto que ele foi bastante tietado enquanto dirigia um carro importado da marca Porsche pelas ruas de Planaltina.
Veja:Trecho de entrevista obscena de morador de rua vaza e Band pede desculpas Sem-teto espancado ao ser flagrado com esposa de personal diz perdoar agressor Sem-teto espancado por personal é convidado para ser deputado O vídeo foi gravado neste quinta-feira (24) e repercutiu nas redes sociais. Nas imagens é possível ver Givaldo sendo cercado por celulares que o filmavam. Não se sabe de quem é o carro. Assista:
'Consensual' O morador de rua Givaldo Alves falou pela primeira vez após virar notícia e meme no Brasil inteiro por ter sido flagrado transando com a esposa de um personal trainer em Planaltina, no Distrito Federal. Em entrevista ao portal Metrópoles, ele, que é baiano, afirmou que a relação foi consensual e que a mulher que o convidou.
Na versão narrada por Givaldo, de 48 anos, ele andava tranquilamente pela rua quando a mulher se aproximou e gritou: "moço, moço. Quer namorar comigo?"
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Ao ouvir o convite, o baiano titubeou, afirmando que não tinha tomado banho. “Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, contou.
Saiba mais sobre o Caso PersonalPsiquiatra vê sinais de delírio em áudio de mulher que fez sexo com sem-teto 'Casamento continua', diz personal trainer que agrediu sem-teto após flagrá-lo com sua esposa Mulher que traiu marido com morador de rua é mantida longe da TV e internet Morador de rua diz que mulher de personal o chamou para 'brincar' dentro do carro Hoje em situação de rua, Givaldo conta que já exerceu diversas atividades laborais, como operário de construção civil e motorista de produtos perigosos. Ele foi casado e tem uma filha de 28 anos.
Antes de aparecer em Planaltina, ele peregrinou por cidades da Bahia, Tocantins, Minas Gerais e Goiás. Desde que chegou ao Distrito Federal, alterna a rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagens, contou ao Metrópoles.
Na entrevista, ele rebateu a versão do personal trainer, que afirma que a esposa foi vítima de estupro. “Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, disse, aliviado.
Ao ser agredido pelo educador físico, Givaldo conta ter reagido e revidado. “Nós trocamos socos”. O sem-teto diz que só tomou conhecimento de que a mulher era casada quando recebia atendimento médico no hospital. Até então, ele achava ter sido vítima de uma retaliação após testemunhar um motorista em um carro arrastando propositalmente uma mulher, na região, alguns dias antes. Por essa razão, deduzia que o autor do crime poderia estar se vingando.
Caso O episódio, que aconteceu no dia 9 de março, começou quando Sandra saiu de casa com a sogra para uma ação de caridade, promovida pela igreja evangélica que as duas frequentavam, em Planaltina.
A mãe do personal trainer teria dito que, horas antes, Sandra teria dado uma Bíblia para um morador de rua. Posteriormente, Sandra teria saído de casa novamente, e o marido foi à sua procura.
Lá, ele flagrou a mulher tendo relações sexuais com um morador de rua, dentro do próprio carro. Eduardo Alves agrediu, então, o sem-teto. "Eu conheço a Sandra, não é da índole dela. Temos um relacionamento de 3 anos. Durante esses anos, não teve um caso dela ter surtado", disse Alves, apontando que a mulher não fazia uso de nenhum medicamento.
Sandra havia começado a frequentar a Igreja três dias antes do incidente, de acordo com o relato do homem. Em um aúdio obtido pelo GLOBO, a mulher afirma que enxergava o morador de rua ora como Eduardo, ora como Deus.
Eduardo Alves se diz preocupado com a honra e com a saúde da mulher, que passou a ser alvo de chacota. Ele diz ter deletado os seus perfis das redes sociais.
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A Polícia Civil investiga o caso em sigilo, de acordo com o delegado Diogo Cavalcante, da 16ª DP de Planaltina.