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Neurologista alerta: o uso contínuo de IA pode estar enfraquecendo sua mente

Segundo especialista, a falta de estímulo mental segue uma lógica muscular e aumenta o risco de doenças cognitivas no longo prazo

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 24 de julho de 2025 às 07:32

A inteligência artificial ajuda muito, mas a mente precisa de exercícios
A inteligência artificial ajuda muito, mas a mente precisa de exercícios Crédito: Imagem gerada por IA

Você já esqueceu um número de telefone simples que costumava saber de cor? Ou precisou do GPS para um trajeto que faz todo dia? Esses são sinais claros do sedentarismo cognitivo, uma condição que surge quando substituímos o esforço mental pela facilidade da tecnologia.

Especialistas alertam que delegar nossos pensamentos à inteligência artificial pode enfraquecer áreas cruciais do cérebro. Isso afeta a memória e a criatividade, impactando diretamente nossa capacidade de raciocínio e inovação no dia a dia.

O problema não está na IA em si, mas em como a incorporamos à rotina. A comodidade de resolver tudo com um clique, ou comando de voz, se transforma em uma armadilha silenciosa para a agilidade e saúde da sua mente.

A Inteligência Artificial pode ser uma aliada no trabalho (Imagem: SuPatMaN | Shutterstock) por Imagem: SuPatMaN | Shutterstock

Como a IA afeta sua mente

O neurologista Sergio Jordy, membro da Academia Americana de Neurologia, explica o impacto ao jornal O Globo. Segundo ele, “exigir tudo da IA faz com que as áreas da memória não sejam ativadas com a mesma regularidade, tornando-as mais fracas com o tempo”.

Pense no cérebro como um músculo essencial. Se ele não for exercitado com frequência, perde capacidade e vigor, assim como qualquer outra parte do corpo. Essa falta de estímulo constante pode gerar a atrofia cognitiva.

Sinais de alerta do sedentarismo cognitivo

Pesquisas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) revelam que usuários frequentes de IA demonstram desempenho inferior em tarefas que exigem pensamento crítico e criatividade. É um impacto direto nas habilidades cognitivas.

A psicóloga Rejane Sbrissa também observa uma perda de habilidades básicas. Ela afirma: “As pessoas não sabem mais escrever a lápis. Só digitam e ainda há o corretor ortográfico completando as palavras”.

Mantenha seu cérebro ativo

Para combater esse efeito, comece a estimular sua memória. Evite consultar o celular para tudo, tente lembrar números, nomes e rotas antes de recorrer à tecnologia.

Pratique atividades analógicas, como ler livros físicos e escrever à mão, sem o auxílio de corretores. Desafie-se regularmente, aprendendo novas habilidades para manter o cérebro jovem e ágil.

Jordy conclui: “A chave é o equilíbrio. A IA é uma ferramenta poderosa, mas não deve substituir completamente nosso esforço mental”. Use a tecnologia com sabedoria, sem perder suas próprias capacidades.