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Proteína afeta diretamente a função cerebral; entenda

Pesquisadores identificaram que ela afeta memória e aprendizado no envelhecimento

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 18 de setembro de 2025 às 06:00

 Pesquisadores de universidade americana descobrem proteína que afeta diretamente a função cerebral de camundongos idosos
Pesquisadores de universidade americana descobrem proteína que afeta diretamente a função cerebral de camundongos idosos Crédito: Freepik

Uma pesquisa recente, feita na Universidade da Califórnia, identificou uma proteína ligada diretamente ao envelhecimento do cérebro. A descoberta pode ajudar a entender e combater a degeneração natural que ocorre com o avanço da idade, abrindo caminho para novas terapias.

Atividade cerebral por Shutterstock

O envelhecimento cerebral é um processo comum, mas o desgaste não ocorre de maneira uniforme. A área do hipocampo, fundamental para funções como a memória e o aprendizado, é uma das mais afetadas. A degeneração nesta região pode levar a dificuldades cognitivas e até mesmo ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

Nos últimos anos, a ciência tem se concentrado em descobrir as razões biológicas por trás do envelhecimento do cérebro. Ao estudar o comportamento de genes e proteínas em camundongos, a equipe da UCSF percebeu que a FTL1 era a única que se destacava, com concentrações maiores em animais mais velhos.

A proteína que afeta neurônios 

A proteína FTL1 estava presente em maior quantidade em camundongos idosos, que demonstravam menor desempenho cognitivo e menos conexões entre as células nervosas. Para confirmar os efeitos diretos da FTL1 no envelhecimento, os cientistas realizaram testes em laboratório.

Ao aumentar os níveis da proteína em camundongos jovens, a função cerebral deles se deteriorou, passando a se assemelhar à de animais mais velhos. Em células de laboratório, a superprodução de FTL1 prejudicou o crescimento dos neuritos, os prolongamentos dos neurônios, dificultando a comunicação entre as células.

Um caminho para novos tratamentos

A pesquisa também mostrou que a FTL1 prejudicava o metabolismo celular. No entanto, ao tratar as células com um composto que estimula a atividade metabólica, foi possível prevenir parte da deterioração causada pela proteína, um avanço promissor.

Para Saul Villeda, diretor associado do Instituto de Pesquisa do Envelhecimento Bakar, a descoberta "abre caminho para novas estratégias capazes de atrasar os efeitos do envelhecimento cerebral e melhorar a qualidade de vida em idades avançadas".