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Veja quais foram os milagres que tornaram Irmã Dulce santa

Dois milagres, reconhecidos oficialmente pelo Vaticano

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 13 de outubro de 2025 às 10:00

IMagem de Santa Dulce
IMagem de Santa Dulce Crédito: Divulgação/ Osid

Canonizada em 13 de outubro de 2019, Irmã Dulce dos Pobres se tornou a primeira santa nascida no Brasil. A cerimônia, presidida pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro, no Vaticano, coroou um processo reconhecido pela Igreja Católica como um dos mais rápidos da história: apenas 27 anos após sua morte, ocorrida em 1992.

Dois milagres, reconhecidos oficialmente pelo Vaticano após rigorosas investigações médicas e teológicas, foram determinantes para que a baiana Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes fosse declarada santa.

Imagem de Santo Antônio, do século XIX, que pertenceu à família de Santa Dulce por Divulgação/Osid

O primeiro milagre: cura inexplicável após parto

O primeiro milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce ocorreu em 2001, na cidade de Malhador, interior de Sergipe. A professora Cláudia Cristina dos Santos enfrentava uma hemorragia intensa após o parto. Durante 18 horas, ela passou por três cirurgias, sem que os médicos conseguissem conter o sangramento.

Sem alternativas médicas, familiares e amigos começaram a rezar pedindo a ajuda de Irmã Dulce. Pouco tempo depois, a hemorragia cessou de forma espontânea e definitiva, surpreendendo toda a equipe médica. O caso foi analisado por peritos da Arquidiocese de Salvador, pela Congregação para as Causas dos Santos, em Roma, e reconhecido oficialmente em 2011. O milagre possibilitou a beatificação da religiosa.

O segundo milagre: a visão que voltou após 14 anos

O segundo milagre, confirmado pelo Vaticano em 2019 e responsável pela canonização, envolveu o maestro José Maurício Moreira, de Salvador. Ele havia perdido completamente a visão do olho direito e 50% do esquerdo por causa de um glaucoma.

Catorze anos após ficar cego, José Maurício orou pedindo a intercessão de Irmã Dulce para aliviar a dor causada por uma conjuntivite. Ao acordar no dia seguinte, não apenas estava sem dor, mas havia recuperado totalmente a visão, algo considerado cientificamente impossível, já que o nervo óptico danificado não se regenera.

O caso foi examinado por uma equipe médica do Vaticano e declarado sem explicação científica plausível, sendo reconhecido como milagre.

Um legado de amor e fé

Com a confirmação dos dois milagres, Irmã Dulce foi oficialmente proclamada Santa Dulce dos Pobres, exemplo de solidariedade e dedicação aos mais vulneráveis. Sua canonização foi celebrada como um marco na história da fé brasileira e um reconhecimento mundial à obra de quem acreditava que o amor podia transformar realidades.

Hoje, seis anos após a cerimônia no Vaticano, o legado da santa baiana continua vivo nas Obras Sociais Irmã Dulce, que seguem acolhendo e cuidando de milhares de pessoas todos os dias em Salvador.

Tags:

Santa Dulce dos Pobres