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Coca-Cola e futebol: veja 5 curiosidades de Santa Dulce dos Pobres

Santa baiana que foi canonizada em 13 de outubro

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 13 de outubro de 2025 às 04:30

Dulce era apaixonada pelo Ypiranga, seu time do coração
Dulce era apaixonada pelo Ypiranga, seu time do coração Crédito: Fernanda Varela/CORREIO

Conhecida como o “Anjo Bom da Bahia”, Irmã Dulce será lembrada nesta segunda-feira (13) pela data em que foi canonizada, em 2019, pelo Papa Francisco. Primeira santa nascida no Brasil, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes marcou gerações com sua fé inabalável, simplicidade e dedicação aos mais pobres. Além da trajetória de solidariedade, sua vida também guarda curiosidades que revelam o lado humano e afetuoso da mulher que transformou a caridade em missão.

Imagem de Santo Antônio, do século XIX, que pertenceu à família de Santa Dulce por Divulgação/Osid

Amava Coca-Cola

Apesar da vida simples e das longas jornadas de trabalho, Irmã Dulce tinha um pequeno prazer: tomar Coca-Cola. A bebida era uma de suas preferidas, mas ela a consumia com moderação, de colher, para controlar o açúcar. O hábito curioso virou uma das lembranças mais contadas por quem conviveu com ela.

Torcedora do Ypiranga

Muito antes de ser conhecida nacionalmente por sua atuação social, Dulce era torcedora apaixonada do Ypiranga, tradicional clube de Salvador. Acompanhava os jogos no antigo Campo da Graça, ao lado do pai e dos irmãos, e vibrava nas arquibancadas. Segundo relatos, ela chegou a dizer que um dos craques da época, Popó Santana, “seria como Pelé” se ainda jogasse.

Dormia sentada por promessa

Durante 30 anos, Irmã Dulce dormiu sentada em uma cadeira. O gesto era fruto de uma promessa feita a Deus depois que a irmã dela, Dulcinha, sobreviveu a uma gravidez de risco. Só deixou o hábito por recomendação médica, quando a saúde já estava bastante debilitada.

Simplicidade extrema

Mesmo conhecida mundialmente, ela nunca se deixou cercar por luxo. Recusava perfumes, joias e roupas novas, usava os mesmos objetos por anos e comia pouco, o suficiente para continuar cuidando dos outros. Essa simplicidade cotidiana era uma forma de reafirmar sua entrega total à vida religiosa.

Memória preservada em Salvador

O Memorial Irmã Dulce, localizado no Largo de Roma, guarda mais de nove mil objetos pessoais da santa, incluindo a cadeira em que dormia, cartas e utensílios do dia a dia. O espaço recebe visitantes do mundo todo e é um dos principais pontos de peregrinação religiosa da Bahia.

Canonizada há seis anos, Irmã Dulce deixou um legado que ultrapassa as fronteiras da fé. Sua história continua inspirando gestos de empatia e esperança, lembrando que a santidade também pode ser construída nos pequenos atos de amor ao próximo.