Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Fernanda Varela
Publicado em 13 de outubro de 2025 às 07:00
Por trás do nome que se tornaria símbolo de amor e compaixão, existe uma história profundamente pessoal. Nascida Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, a santa baiana decidiu adotar o nome “Dulce” ao ingressar na vida religiosa, em 1933, em homenagem à mãe, Dulce Maria de Souza Brito, que morreu quando ela tinha apenas seis anos.>
Santa Dulce dos Pobres
Ao entrar para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, Maria Rita iniciou o noviciado e fez a escolha que a acompanharia por toda a vida: levar o nome da mãe como forma de manter viva sua presença e o exemplo de bondade que ela representava. O gesto, simples e simbólico, uniu fé e afeto, transformando uma lembrança de infância em um legado espiritual.>
Com o tempo, “Irmã Dulce” se tornaria muito mais do que um nome religioso. Passaria a ser sinônimo de generosidade, entrega e serviço aos mais pobres. A escolha, que nasceu de um vínculo familiar, acabou definindo também a identidade da mulher que o mundo conheceria como o “Anjo Bom da Bahia”.>
A homenagem à mãe reflete o mesmo amor que guiou sua missão. Assim, o nome “Dulce”, que vem do latim dulcis, e significa “doce”, não poderia ter sido mais adequado para expressar a ternura e a força da santa que dedicou toda a vida a cuidar dos outros.>