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Agência Correio
Publicado em 11 de julho de 2025 às 14:00
Dirk Schulze-Makuch, astrônomo alemão, apresentou uma teoria surpreendente: as sondas Viking podem ter encontrado e destruído vida em Marte há quase 50 anos. A explicação está na forma como os experimentos foram conduzidos.
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As duas sondas Viking realizaram três tipos de testes para detectar vida. Enquanto dois deram resultados positivos, um foi negativo. Os cientistas interpretaram isso como ausência de vida, mas Schulze-Makuch vê outra possibilidade.
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Estudando micróbios no Atacama, o cientista descobriu que eles sobrevivem absorvendo umidade do ar através de sais. Isso acontece porque o cloreto de sódio absorve a umidade do ar. Vida marciana poderia funcionar igual.
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A NASA adicionou água às amostras, pensando em ajudar qualquer forma de vida. Mas para organismos adaptados à extrema secura, isso pode ter sido fatal. "Talvez os micróbios marcianos não tenham conseguido lidar", escreve o cientista.
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Anos depois, a sonda Phoenix provou que os compostos clorados detectados eram nativos de Marte, não contaminação da Terra. Isso dá novo significado aos dados da Viking.
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"Mal posso esperar para uma missão dessas decolar", diz Schulze-Makuch sobre novas expedições. Ele defende testes específicos para detectar formas de vida adaptadas a Marte.
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Se a teoria estiver correta, a humanidade pode ter tido seu primeiro contato com vida extraterrestre - e o teria destruído sem perceber. A busca continua para descobrir se ainda há vida no planeta vermelho.
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