Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Daniel Silveira
Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 14:20
- Atualizado há 3 anos
Em 2009, quando foi iniciado no candomblé, Daniel Santiago da Silva Oliveira foi rebatizado como Tacun Lecy por Erinlé, seu orixá. Desde então, passou a usar o nome, que significa “aquele que nunca está só”. Além de fotógrafo, Tacun Lecy é músico. As duas artes foram influência de familiares como o bisavô, o avô e os pais (Foto: Divulgação)Em novembro, lançou sua primeira exposição: 'Ìyèfun - Farinha dos Humanos, Alimentos dos Deuses', que mostra a relação da farinha de mandioca com o candomblé. A mostra que está em cartaz no Centro Cultural Correios até o dia 16 de janeiro, observa a farinha enquanto alimento e oferenda para Exú, orixá da comunicação. >
A religiosidade é um dos alicerces de sua arte. “É uma forma de contribuir para salvaguardar essa cultura”, explica. “A fotografia é minha melhor possibilidade de mostrar o mundo da forma como eu vejo as pessoas”, completa. Além de fotografar, ele se dedica à música, com a banda Tacun Lecy & Os Soldados de Ògún, na qual é vocalista.>