Perfil: Estivadora do Cinema

Foto: Rodrigo Chagas Daltro/DivulgaçãoQuando Fabiola Aquino, 39 anos, começou no cinema, ela estudava pedagogia e estagiava no setor de RH da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). “Pola Ribeiro, produtor do filme Diário de um Convento, pediu à minha ex-chefe que me liberasse para ser sua assistente. Nunca mais voltei. Minha estiva é no cinema”, conta, aos risos, a taurina. Ela trocou a faculdade para jornalismo e, em 2005, seu trabalho de conclusão de curso foi o curta-metragem Hip Hop Com Dendê, que rodou mais de 30 festivais pelo mundo. Entre seus orgulhos, está Água de Meninos,  sobre a feira homônima. “No meio do processo, fui morar em Angola. Foi um alívio voltar e concluí-lo”, diz a cineasta. Amanhã, chega a Salvador seu novo filho: o CINEfoot Tour Bahia. O festival de filmes de futebol, com curtas e longas nacionais e internacionais, vai até o dia 11, no Instituto Cultural Brasil Alemanha (ICBA).

OBJETOS (fotos por Angeluci Figueiredo):  Livro: "Viva Saveiro é maravilhoso, amo! E está rendendo inspiração para um futuro projeto.”Quadro: “Foi pintado por Caetano Dias, que é um cara que que me faz desbravar o mundo das artes com seu olhar.”Minilivros: “Objetos de entretenimento. Um é o Kama Sutra e o outro de Touro (signo). Circulam na minha casa, pelas mãos de amigos.”Escultura: “Sou de Iansã. Foi um presente que fica no meu altar.”Bola: “Foi autografada pelos craques homenageados no CINEfoot Tour Bahia do ano passado.”Cadernos: “Tenho um fetiche por cadernos e moleskines coloridos. Neles faço rascunhos de ideias e projetos audiovisuais.”Carteira: “Foi feita pelo pernambucano Espedito Seleiro. Adoro o trabalho dele. É um objeto muito próximo de mim no cotidiano.”Meias: “Estamos chegando no único mês em que faz frio. Então, acho que são coisas do momento.”DVD: “É de Palhas Trançadas de Cor, que foi um dos meus últimos filmes.”