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Toca do Cobra oferece pratos da cozinha de fogo (churrasco) na Área Verde do Othon

Casa improvisada e despretensiosa oferece cortes de carne nobres e outras nem tanto, com guarnições cheias de personalidade

  • Foto do(a) author(a) Ronaldo Jacobina
  • Ronaldo Jacobina

Publicado em 15 de outubro de 2022 às 11:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: (Fotos: Sora Maia/Correio)

A Área Verde do Othon, que já foi palco de grandes shows, virou um ninho de cobras. Há cerca de dois anos, uma família composta de três membros, se instalou ali e tem atraído centenas de pessoas, de quarta a domingo, em busca da comida preparada por eles. Os cobras - podem acreditar -  são cobras na parrilha! E antes que você tire conclusões precipitadas, vamos esclarecer. Antônio Carlos, Kátia e Fabio formam uma família de assadores que ganharam as alcunhas de Cobra, Jararaca e Piolho de Cobra, que comandam um restaurante numa enorme tenda armada no local que tem o sugestivo nome de Toca do Cobra.  Cupim defumado Por lá, na casa improvisada e despretensiosa, o trio encara o fogo e o calor infernal para levar às mesas, cortes de carne nobres e outras nem tanto assim, acompanhadas de guarnições comuns, mas cheias de personalidade como o arroz carreteiro criado pelo chef autodidata Antônio Carlos Lecto, o Cobra, que trocou o mercado da música, onde trabalhava como roadie, para fazer o que sempre gostou, churrasco.   Das entradas, vale destacar o milho verde no espeto que antes de ser untado na maionese de leite e levado ao braseiro, é cozido e salpicado de queijo ralado na hora. A porção, com quatro metades da espiga, enfiadas num palito, é uma das boas surpresas do cardápio e pode ser apreciada individualmente ou como acompanhamento de uma das muitas opções de carnes defumadas assadas na brasa.  Pancetta à pururuca Uma delas é a costela fogo de chão, uma porção de 400 gramas, assada por oito horas para garantir a suculência e sabor do defumado. Para acompanha-la a casa sugere duas opções a escolha, mas o cliente pode pedir porções extras à parte, à vontade.Não diria que o lugar se trata de uma casa de carnes com o requinte que estamos acostumados, mas vale pela experiência, digamos, informal. Até porque a cerveja é servida do tipo “canela de pedreiro”, geladinha como pede o calor local. O que falta no requinte sobra na descontração e nas invencionices do proprietário bom de papo.  Picanha na brasa É o caso das baguetes que são servidas em três versões: de pulled pork (recheada com carne suína desfiada, pasta de alho e molho barbecue (receitas dele que segundo diz, leva 19 ingredientes); de costela, recheada com costela bovina; e a de cupim, feita, claro, com cupim desfiado. A entrada é interessante, mas para quem não gosta muito de doce, vale informar que o molho barbecue é bem ao estilo americano, ou seja, bem doce e defumado. Mas vale para compartilhar. Entre as muitas ofertas do cardápio, a picanha na brasa é uma daquelas opções que não dá erro. A porção é generosa, 500 gramas, e vem com uma capa de gordura que acentua o sabor e garante a suculência do corte que chega a mesa inteiro, numa bonita apresentação e que é fatiado na mesa.  Milho verde cozido e assado na brasa Se você é daqueles que não dispensa os doces, não deixe de experimentar o clássico Romeu e Julieta que por lá é apresentado em pedaços generosos de autêntica goiabada cascão intercalada com nacos de queijo espetados no palito e ligeiramente assados no braseiro. Bom demais. Os Cobras são inventivos e sabem seduzir a clientela que costuma lotar os 180 lugares do espaço. A cada 15 dias, eles promovem, à noite, a Quinta do Fuçante que consiste num festival democrático que atrai cada vez mais fregueses. Neste dia, o chef prepara um leitão, que passa 12 horas assando, fatia e serve a todos os clientes, gratuitamente, acompanhado de uma salada de legumes defumados, geleia de goiabada apimentada. “O intuito é difundir a carne suína como uma das mais saudáveis que existe”, explica o chef das cobras.  Romeu e Julieta Outra invencionice que vem arrebanhando um bom público é o Churras do Bairro onde ele monta três estações de fogo e convida um chef (amador ou profissional) para juntos promoverem quatro horas de open food. Este, não é gratuito, custa R$ 180 a casadinha para duas pessoas, ou R$ 110, individual. “São três estações com cortes, mas apenas duas são divulgadas, a terceira é surpresa”, explica. A iniciativa, segundo ele, tem sido um sucesso, e acontece uma vez por mês, às sextas-feiras. Por essas e por outras, a Toca do Cobra, merece ser visitado.Serviço:@tocadocobra Avenida Oceânica, 2294 – Ondina  Funcionamento – quarta a domingo a partir das 12h