Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Edvana Carvalho reflete sobre fim de ‘Renascer’: ‘me sentindo num limbo’

No papel, Edvana pôde ainda fazer uma homenagem à sua ancestralidade

  • Foto do(a) author(a) Alô Alô Bahia
  • Alô Alô Bahia

Publicado em 3 de setembro de 2024 às 10:56

Edvana Carvalho
Edvana Carvalho Crédito: Globo/Manoella Mello

Prestes a voltar a Salvador para estrear a peça “Aos 50 – Quem Me Aguenta?”, Edvana Carvalho ponderou, em entrevista à VEJA, sobre o fim do remake de “Renascer”, na TV Globo, e sobre o sucesso do seu personagem na trama, Inácia.

“Inácia é uma daquelas personagens que são divisores de água na carreira de qualquer pessoa. Foi uma apresentação para o grande público brasileiro que não conhecia meu trabalho. Foi um momento de me colocar à prova como atriz“, reflete a baiana, “cria” do Bando de Teatro Olodum, em conversa com o colunista Valmir Moratelli.

No papel, Edvana pôde ainda fazer uma homenagem à sua ancestralidade. “Quis levar o Candomblé para o horário nobre da TV Globo, mostrar como é lindo e acolhedor. Por mais que um brasileiro possa nascer de pele clara, ele tem alguma descendência com os povos africanos, está no nosso DNA”, defende a atriz, feliz pelo alcance do seu papel.

“O que essa novela trouxe de beleza foi essa união entre as religiões, um padre, um pastor e uma mãe de santo vivendo na mesma comunidade, tomando cafezinho com o povo. É muito forte você ouvir de uma pessoa que nunca viu na vida que você mudou a vida dela com uma personagem“, conta a baiana, que entendeu que a Inácia ganhou os brasileiros.

“Gente com discursos políticos diferentes gosta da Inácia, de sexo diferente, de cores diferentes… No início, pensei que ia agradar a galera de santo, ia agradar a galera de movimento preto por eu ser uma mulher preta nessa representatividade, mas não é só isso”, analisa a atriz, já saudosa do projeto. “Olha, a gente acabou de gravar as cenas de sábado (31) e, de lá para cá, estou me sentindo num limbo, sabe? Deve ser assim quando a pessoa morre e acorda no lugar e não sabe o que está fazendo ali. Sou eu nesses dias, é um desmame, um ano só pensando nisso”, diz.