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Exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira entra nas últimas semanas em Salvador

Realizada pelo CCBB, mostra fica em cartaz no Muncab até o dia 31 de agosto

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 20 de agosto de 2025 às 17:52

Exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira
Exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira Crédito: Divulgação

Prestes a encerrar sua temporada em Salvador, a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira realiza, neste sábado (23), o lançamento da segunda edição de seu catálogo oficial da mostra no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab). A publicação reúne, pela primeira vez, a trajetória completa da mostra que percorreu São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador desde 2022, com imagens inéditas das montagens, textos críticos e registros das obras.

Idealizada pelo curador Deri Andrade dentro do Projeto Afro - que é uma plataforma de mapeamento e difusão de artistas visuais negros brasileiros -, a exposição é realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Salvador em parceria com o Muncab e produção da Tatucult. São 69 artistas em cartaz, distribuídos em cinco eixos curatoriais.

Para Deri Andrade, o catálogo é mais do que um material de registro: é parte da própria obra coletiva que a mostra se tornou. “Esta edição documenta não apenas as obras, mas o caminho que elas percorreram. Reunimos imagens das quatro cidades, textos e informações que ajudam a contar a história dessa exposição e o diálogo que ela construiu com cada espaço que ocupou”, explica o curador.

Com coordenação editorial de Túlio Costa, o catálogo traz textos do próprio curador e de Wes Chagas, assistente de curadoria, além de mais dois ensaios assinados por Igor Simões e Jordana Braz. O design gráfico é do Estúdio Campo, responsável também pela identidade visual da exposição e do Projeto Afro. Entre os destaques, estão as páginas dedicadas individualmente aos 69 artistas presentes em Salvador e um conjunto de imagens das visitas na exposição.

Ao falar sobre a passagem por Salvador, Deri destaca a dimensão simbólica de ocupar o Muncab. “Estar aqui é estar em casa. É onde a arte afro-brasileira já está no centro. Esse momento de encerramento é também de celebração e de agradecimento a todas as pessoas e instituições que tornaram a exposição possível”, afirma, complementando que o catálogo é fruto do trabalho de muitas mãos. "Esperamos que siga inspirando públicos e pesquisadores no futuro.”