Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Festival reúne arte, vivências, pesquisa e resistência LGBTQIA+ em Salvador

Evento gratuito acontece entre os dias 26 e 28 de novembro

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 23:19

Festival Mínimos Óbvios
Festival Mínimos Óbvios Crédito: @joaocomdende

Entre os dias 26, 27 e 28 de novembro, a Casa Rosa, no Rio Vermelho, recebe o festival científico-cultural “Mínimos Óbvios”, idealizado pelo Ateliê Voador. A quarta edição do evento vai reunir arte, discussões de gênero e pautas LGBTQIA+, além de celebrar a potência queer nas artes e na pesquisa. A programação inclui palestras, mesas performativas (long tables) e encontros artísticos que atravessam a cena queer contemporânea. O evento é gratuito, terá a participação de artistas e pesquisadores de várias partes do país e tem como tema “Histórias Dissidentes: Arquivar, Amar, Inventar”.

A abertura acontece no dia 26 de novembro, às 19h, na Sala Rosa, com a conferência e o lançamento do livro “A Audácia dos Invertidos”, do jornalista, pesquisador e biógrafo Rodrigo Faour. Autor de obras sobre figuras como Beth Carvalho, Dolores Duran, Ângela Maria e Cauby Peixoto, Faour mergulha na trajetória do movimento LGBTQIA+ no Rio de Janeiro entre as décadas de 1950 e 1980 para refletir sobre a cultura queer brasileira, compondo um retrato inédito e vibrante de uma comunidade que resiste e reinventa a liberdade.

Festival Mínimos Óbvios por @joaocomdende

No dia 27 de novembro, às 19h, acontece a mesa performática “Visíveis, múltiplos, indomáveis: histórias LGBT+ em cena”. O espaço de conversa abordará interseccionalidade e identidade, destacando como raça, classe, gênero e sexualidade se sobrepõem na constituição das vivências LGBT+. Participam Verónica Valenttino, atriz, cantora e compositora cearense radicada em São Paulo; o biógrafo e músico Ricardo Santhiago; Kauan Amora Nunes (UFPA/Belém/PA); Taciano Soares (UEA/Manaus/AM), fundador do Ateliê 23; Rainha Loulou; Georgenes Isaac (Coletivo das Liliths, Bahia/BA); Rogério Alves (Cia Boca de Cena, Aracaju/SE); e Marcus Assis (UESB).

A segunda Long Table, “Amar, contar, transgredir: corpos que se narram”, acontece no dia 28 de novembro, às 15h, e reúne artistas e pesquisadores que investigam, pelo teatro, a potência política do íntimo. O encontro aborda experiências pessoais, afetos e memórias por meio de monólogos e performances autobiográficas, refletindo sobre amor, desejo e representações dissidentes. Participam Denni Sales (PPGAC/UFBA), Lígia Souza (UNICAMP/SP), Paulo Cesar Garcia (UNEB), Duda Woyda (Ateliê Voador/UPM) e Wendy Moretti (UFBA).

Ainda no dia 28, às 19h, o poeta e pesquisador mexicano César Eduardo Gómez Cañedo, doutor em Letras pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), realiza a palestra de encerramento “Modos de vida cuir na América Latina e os territórios de masculinidades em disputa nas artes e na literatura”.

Encerrando o festival, a noite do dia 28 de novembro, a partir das 21h, será marcada pela Carnavalização, conduzida por Duda Woyda e Talis Castro.

Tags:

rio Vermelho