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Foi-se o tempo de apertar o corpo com o corset

Uma das mais polêmicas peças da moda feminina volta com tudo como símbolo de empode ramento

  • Foto do(a) author(a) Paula Magalhães
  • Paula Magalhães

Publicado em 17 de setembro de 2023 às 15:00

O corset ganhou mil e uma versões; todas mais confortáveis
O corset ganhou mil e uma versões; todas mais confortáveis Crédito: Paula Magalhães e Helenildo Amaral

Conhecido desde o século XVI, o corset ou espartilho tem seu revival fashion. Foi criado como uma extensão rígida do sutiã com a função de dar mais estrutura, graças às suas amarrações, aos seios e a coluna preparando o corpo da mulher para receber a série de camadas de tecidos, anáguas e saias que compunham os looks da época.

O seu auge de uso aconteceu durante o século XIX , quando foi responsável por impor um padrão de beleza inalcançável, torturar e até causar a morte de mulheres. Neste período, a busca pelas silhuetas ampulheta e de depois em forma de "S" (peitos projetados para frente e bumbum empinado) fizeram com que as mulheres ajustassem seus espartilhos de forma absurda para afinar a cintura comprimindo as costelas, causando falta de ar, deformidades e ferimentos.

No início do século XX, após a Primeira Guerra Mundial, a moda feminina foi se libertando do corset. Quando ele retorna na década dos anos 1950 e nas seguintes, de 1980 e 1990, nas mãos de estilistas como Thierry Mugler, Vivienne Westwood e Jean Paul Gaultier, é em um sentido oposto ao da sua origem. Estava ligado ao fetiche sexual e ao empoderamento feminino.

Agora, em pleno liquidificador de décadas em que vivemos, as mulheres passam a usar não por imposição, mas como uma ferramenta para deixá-las mais donas de si na hora de se vestir. E o melhor de tudo é que o corset tem tantas versões que pode ser usado em qualquer situação; ele toma o lugar do top indo do trabalho à festa com total naturalidade. Criamos três propostas de uso para estimular sua criatividade e libertar o espartilho.

Na primeira foto, o corset estampado sobre blusa de tule (poderia ser uma segunda pele também) dá um status fashion ao look. para equilibrar os tons usamos saia verde de couro e Maxi-argola para arrematar.

Na segunda, um espartilho no trabalho pode sim. basta lançar mão da alfaiataria para combinar. Escolhemos uma versão em couro preto que casou de forma elegante com blazer e calça social mais ampla.

Na terceira foto, para uma saída à noite, entra em cena a versão mais sofisticada do nosso protagonista fashion, que sobrepõe vestido com parte de baixo composta por babados de tule.

Beleza Tom Moreira (@tom.moreiramakeup) do Salão Sá Marina (@salaosamarina) Fotos e Produção de Moda Paula Magalhães (@paulamagalhaes1) e Helenildo Amaral (@helenildoamaral1) Modelo Karoline Souza (@ohkaroles) da Agência Upper Model (@uppermodel) Todos os looks são do Brechó Hoja Para Usar (@hoja.parausar)