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Portal Edicase
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 07:44
Nesta terça-feira, 25 de novembro, a Lua está em sua fase nova, um dos momentos mais importantes e observados do ciclo lunar. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o satélite entrou nessa fase no dia 20, às 03h47. >
Durante esse período, a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, fazendo com que toda a sua face iluminada fique voltada para longe de nós. Por esse motivo, o astro praticamente desaparece do céu noturno, já que o lado visível permanece na sombra. Para quem observa o céu, essa impressão de “ausência” é um fenômeno natural e representa o início de um novo ciclo de fases. >
Esse alinhamento entre Lua, Terra e Sol — conhecido como conjunção — faz com que o satélite não possa ser totalmente visto da superfície terrestre. O brilho solar ofusca qualquer possibilidade de visualização, já que a Lua nasce e se põe quase no mesmo horário do Sol. >
Embora o satélite continue presente no céu, sua luz refletida não é suficiente para competir com a intensidade da iluminação solar, especialmente durante o dia. Assim, a fase nova marca o ponto exato em que o ciclo recomeça e os padrões de iluminação lunar começam a mudar gradualmente ao longo das noites seguintes. >
A Lua nova tem grande relevância científica. Ela marca o início do chamado mês sinódico, que dura cerca de 29,5 dias e define o ritmo das fases lunares. Nesse período, a ausência de brilho lunar favorece muito a observação astronômica: com o céu mais escuro, é possível visualizar estrelas fracas, aglomerados estelares, nebulosas e até galáxias com maior nitidez. >
Observatórios e astrônomos amadores consideram essa fase especialmente interessante para registrar imagens profundas do céu, que seriam prejudicadas pelo excesso de luminosidade lunar nas outras fases. >
Do ponto de vista físico, a fase nova também influencia diretamente as marés. Durante esse alinhamento, a força gravitacional combinada do Sol e da Lua sobre os oceanos tende a aumentar, gerando as chamadas marés de sizígia, conhecidas por apresentar maiores amplitudes. >