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Morre aos 85 anos Lindomar Castilho, conhecido como "Rei do Bolero" e condenado por matar a ex-mulher

Além do lado artístico, ele ficou marcado por ter assassinado a ex em 1981

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 20 de dezembro de 2025 às 09:53

Lindomar Castilho
Lindomar Castilho Crédito: Reprodução

A morte de Lindomar Castilho, aos 85 anos, foi confirmada neste sábado (20) e comunicada ao público pela filha do cantor, Lili De Grammont, por meio das redes sociais. A causa não foi informada. Figura central da música popular brasileira nas décadas passadas, ele deixa um legado artístico marcado por grandes sucessos - e por uma tragédia que atravessou sua história pessoal e profissional.

Em sua despedida pública, Lili fez um relato duro e reflexivo sobre a relação com o pai e as consequências do crime cometido por ele. Segundo a filha, Lindomar “morreu em vida” ao assassinar a mãe dela, a cantora Eliane de Grammont, episódio que, segundo afirmou, destruiu toda a família.

Lindomar Castilho em 2012 por Divulgação

"O que fica é: Somos finitos, nem melhores e nem piores do que o outro, não somos donos de nada e nem de ninguém, somos seres inacabados, que precisamos olhar pra dentro e buscar nosso melhor, estar perto de pessoas que nos ajudem a trazer a beleza pra fora e isso inclui aceitarmos nossa vulnerabilidade", escreveu.

“Assim me despeço do meu pai”, concluiu, “com a consciência de que a minha parte foi feita — com dor, sim, mas com todo o amor que aprendi a sentir e expressar nesta vida”.

Conhecido nacionalmente como o “Rei do Bolero”, Lindomar Castilho foi um dos artistas mais populares do país nos anos 1970. Dono de uma voz intensa e carregada de emoção, ele se destacou em boleros e sambas-canção que dominaram as rádios e renderam milhões de discos vendidos.

Entre suas canções mais lembradas está “Você É Doida Demais”, que ganhou nova projeção décadas depois ao se tornar tema de abertura da série Os Normais, exibida pela TV Globo entre 2001 e 2003.

A carreira, no entanto, foi profundamente marcada pelo crime cometido em 1981, quando Lindomar matou a tiros a ex-mulher, Eliane de Grammont, durante uma apresentação em São Paulo. Ele foi condenado a 12 anos de prisão, cumpriu parte da pena e deixou o sistema prisional na década de 1990.

Após ganhar liberdade, o cantor ainda tentou retomar a vida artística. Em 2000, lançou um álbum ao vivo, mas, com o passar dos anos, foi se afastando dos palcos e passou a viver de maneira discreta, longe da exposição pública que marcou o auge de sua trajetória.

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