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Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2023 às 21:00
O lançamento do documentário que homenageia o cineasta Chico Liberato, “A vida é da cor que pintamos" acontece na Saladearte Cine MAM, dia 07/12, às 19h, apenas para convidados, seguido de bate-papo com a equipe técnica e familiares que participaram da obra. O longa fica em cartaz até 13/12, aberto ao grande público. >
São 93 minutos de exibição sobre a vida e a obra de Chico Liberato, mesclando imagens documentais com desenho animado e desvendando a influência de fatos marcantes da vida do cineasta até o momento de realização da sua obra mais significativa, o longa em desenho animado Boi Aruá.>
A produtora Candida Luz Liberato, filha do artista, também assina a co-direção da obra, junto com o diretor Jorge Alfredo Guimarães. A distribuição está sendo realizada pela Boulevard Filmes, com amplitude de 25 a 50 salas, com lançamento que ainda prevê pré-estreias, sessões com debate, parcerias com museus e exibições cineclubistas. Entre as principais praças estão Salvador, Curitiba, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória do Espírito Santo.>
"O título do documentário foi uma escolha baseada numa fase da pintura de Chico Liberato, em que ele assinou várias obras com a nomenclatura 'A vida é da cor que pintamos’. Outros membros da nossa família também participaram desse filme, como uma homenagem derradeira’’, revela Candida Luz Liberato.>
Obra singular>
Francisco Liberato de Matos, conhecido como Chico Liberato, artista plástico e cineasta, terá sua história contada pelas suas próprias obras, depoimentos da família e amigos, assim como imagens audiovisuais do seu cotidiano criativo na casa que testemunhou fatos marcantes da sua vida pessoal e profissional, sua produção artística, os inúmeros encontros com artistas, o surgimento de ideias e movimentos artísticos, assim como a construção da sua família e a transformação de muitas pessoas que tiveram a sorte de interagir com ele. >
“Tem cenas do dia a dia de Chico Liberato nesta casa, no quintal, colhendo mangas, bananas, jacas, recebendo amigos… E também trouxemos imagens do seu legado nas artes plásticas e no cinema de animação para ilustrar ou dramatizar sentimentos.”, explica a co-diretora, Candida Luz.>
Os depoimentos são valorosos: o pintor Juarez Paraiso, que organizou junto com Liberato as duas únicas Bienais da Bahia; o cantor e compositor Xangai; a coreógrafa, dançarina e parceira de trabalho, Lia Robatto; o artista plástico Juraci Dórea; o compositor, músico e produtor musical de Boi Aruá, Carlos Pitta; o artista plástico Renato da Silveira; o diretor de cinema Otto Guerra; o diretor de cinema José Araripe; seu grande amigo e parceiro da Jornada, evento que primeiro o instigou a produzir cinema, Guido Araujo; o amigo sertanejo Dedega; a companheira para toda vida, Alba Liberato, e outros familiares.>