CORREIO desta terça tem o sotaque baiano de Sandro Couto

Disco de Sandro Couto será encartado no CORREIO nesta terça (dia 11)

Nascido em  Salvador e morando atualmente  em Goiânia, o cantor Sandro Coutto, 34 anos,  que se define como um sertanejo romântico, quer estreitar laços com sua terra natal. Para isso, está encartando na edição de amanhã do CORREIO um CD que leva apenas seu nome.

Com tiragem de 80 mil cópias, o disco reúne  doze faixas, das quais onze são autorais e a regravação de Amor de Colchão, música feita em parceria com Flavinho do Kadete,  que foi registrada também pelo banda Torres da Lapa com o cantor Rod Torres. “É um privilégio participar dessa promoção. Eu sempre fui um comprador. E agora as pessoas estão comprando o meu produto”, revela o artista em conversa telefônica.  

O álbum tem como primeira música de trabalho 4 da Manhã que, segundo Sandro Coutto, já caiu  na boca dos baianos: “Está todo mundo cantando o refrão de 4 da Manhã. E isso já é um reflexo da promoção feita com o CORREIO,  que já vem dando resultado. E eu aposto muito que todo o disco será do agrado dos baianos”, destaca.

Infância -  Sandro Coutto  teve uma infância conturbada, mas o sonho de ser artista o ajudou a superar todas as barreiras. Aos 7 anos, recorda, descobriu  seu talento como “cantor de chuveiro”. Neste período, Sandro se mudou para a cidade de Goiânia com seus tios, onde despertou seu interesse pela música sertaneja.

Em entrevista ao CORREIO em fevereiro, Sandro contou que cresceu ouvindo os cantores sertanejos, influência que leva para seu trabalho. “Mas também gosto muito de axé e de sertanejo”, disse.

Na adolescência, Sandro conciliou o desejo de cantar com trabalhos variados, como de  garçom. Aos 18 anos, ele deu início aos “showzinhos” para a animação dos amigos e familiares em suas resenhas. Nessa mesma época, conseguiu seu primeiro emprego de carteira assinada em uma padaria em Dias D’Avila.

Carreira -  Em  2013, Sandro Coutto decidiu jogar tudo para o alto e apostar na carreira artística, realizando seu primeiro show. A partir desta época, criou a Banda Sertaneira, mas depois de apenas nove meses ele decidiu seguir carreira solo.

Depois de uma nova parada e do retorno à Bahia,  Sandro  voltou à carreira artística no ano de  2015. Ele voltou para Goiânia e   se inscreveu em um festival de calouros, de onde saiu vencedor.

No ano passado Sandro lançou seu primeiro CD, Então Tá na Cara, onde gravou canções de sua autoria que chamaram atenção para seu trabalho como 365 Dias e a já citada 4 da Manhã. Ambas falam de amor, dor de cotovelo e curtição, numa pegada bem sofrência. “Baseio minhas músicas na vida das pessoas, falo de paixões, de traição, da comemoração pelo amor”, explica.

Fã da música baiana, Sandro foi uma das atrações do último Carnaval de Salvador. Ele tocou para o folião pipoca, nos circuitos Dodô e Osmar, em dois dias da festa. “Gosto muito de Carnaval e de axé”, disse à época. Quem quiser curtir o sertanejo do rapaz pode conferir a temporada de shows que ele está fazendo,  todos os sábados,  no Vegas Bar, no Costa Azul.