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Pabllo Vittar, Cacique Raoni, Filhos de Gandhy: o que rolou no 4º dia de Carnaval

Dia também foi marcado por homenagem ao trio elétrico na Praça Castro Alves

  • D
  • Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2020 às 06:37

 - Atualizado há 2 anos

O quarto dia de Carnaval em Salvador teve de tudo: da alegria do Algodão Doce, passando pela multidão arrastada pela Banda O Poeta, presença do cacique Raoni, e o tapete branco dos Filhos de Gandhy.

Doce no Campo Grande Vestida com tema de circo, mangas bufantes amarelas e um short rosa, Carla Perez cantou músicas que são sucesso entre os pequenos, como Baby Shark e Dança da Tartaruga, e também apostou em sucessos da folia, como O Mundo Vai, de Ivete Sangalo, além de canções do Harmonia do Samba, como Paradinha. 

Carla, que estreou no Carnaval 2020 no sábado (22), comemora 20 anos do Algodão Doce. A loira contou com as presenças especiais da dupla Patatí Patatá, da youtuber baiana Cacai Bauer e da cantora e atriz mirim Maria Clara (Xanddynha). (Foto: Romildo de Jesus/Secom) Pabllo arrasa na avenidaO Campo Grande parou para ver Pabllo Vittar passar. A cantora fez sua estreia no Carnaval 2020 neste domingo (23), ao desfilar com sua pipoca no Circuito Osmar (Campo Grande).

Com um vestido rosa e cheio de flores, a artista enlouqueceu os fãs que aguardavam sua chegada e cantou sucessos mais antigos, como K.O. (seu amor me pegou), e outros como Sente a Conexão, que ela gravou com MC Kekel, e Flash Pose, fruto da sua parceria com Charli XCX. Mas o que fez todo mundo gritar com vontade mesmo foi Amor de Que(nga). (Foto: Valter Pontes/Secom) O Poeta Ainda na avenida, o som marcante do violino da banda O Poeta arrastou uma multidão. O vocalista Jhon Ferreira interagiu com a galera e cantou sucessos como Tapa no Vento e Tô só de Quebradinha.

Estreante na folia baiana, o cantor não escondeu a emoção de desfilar pela primeira vez no Circuito Osmar. "É o melhor ano da minha vida. Eu tô tão feliz e através da música posso mostra isso pra vocês", disse, em um dos momentos que convocou os fãs para soltarem o gogó nos refrões.  (Foto: Daniela Leone/CORREIO) Tapete branco Desta vez não teve polêmica. Esqueça o amarelo de 2019. No Carnaval em que o Filhos de Gandhy completa 71 anos de existência e resistência, foram os tradicionais e azul e branco que predominaram na fantasia. Neste ano, a roupa faz referência aos orixás Omolu-Obaluaê, deuses da doença e da cura. A escolha parte do entendimento do afoxé sobre as enfermidades que estão atingindo o mundo. 

O traje traz losangos azul na frente e é quase todo branco no fundo. Também estão presentes referências ao elefante (significando a força), camelo (a resistência) e a cobra (Oxumarê). Na parte da frente a roupa tem maior presença dos tons de azul, com vários losangos e desenhos de Omolu na região da barriga e nos pés. Também tem algumas imagens de Gandhy e a pomba da paz. No fundo, o tom predominante é o branco, com o nome do bloco e o ano de fundação escritos em azul.

O afoxé deixou a praça Municipal em direção ao Campo Grande por volta das 16h40 - quarenta minutos após o previsto. Mas nada que atrapalhasse a alegria do afoxé. (Foto: Inácio Teixeira/Secom) Tem cacique na folia Indicado ao Prêmio Nobel da Paz do ano passado, o cacique Raoni, de 89 anos, da etnia Caiapó, participou pela primeira vez do Carnaval de Salvador. Na noite deste domingo (23), o líder indígena desfilou no Circuito Osmar (Campo Grande), a mais tradicional passarela da folia baiana, em cima do trio Comanche do Pelô, comandado por Edu Casanova. 

“A vida é alegria, é cuidar dos rios, da natureza. O Carnaval também é isso também porque celebra a alegria”, disse o cacique, que participa da folia nesta segunda (24), também no Campo Grande. O cacique aproveitou em fez um discurso em defesa do meio ambiente e da preservação das florestas do país. (Foto: Rogério Ferrari/Secom) Arte da resistência Daniela Mercury sabe o poder que tem. Conhece bem o alcance de sua voz - e de qualquer posicionamento que assuma. Por isso, nesse Carnaval, decidiu assumir ainda mais esse poder. Daniela falou sobre sua representatividade - em 2020, o tema do Carnaval dela é Arte da Resistência. "Eu me tornei uma representante da importância da luta política por afirmação. Eu e Malu transformamos o Brasil em um lugar onde é possível falar sobre sexualidade", explicou, em entrevista pouco antes de comandar o trio Rainha, no circuito Dodô.

Com um figurino inspirado na obra de arte de J. Cunha, Daniela justificou sua escolha dizendo que é parte dessas cores, dessa força. "Queria estar forte, uma mulher poderosa, uma LGBTQI+", disse. (Foto: Reprodução) Homenagem ao trio elétrico Quem disse que é preciso ir atras do trio pra fazer o Carnaval acontecer? Em pleno domingo de folia a festa aconteceu com o carro parado e justamente para homenageá-lo. Baby do Brasil cantou em um trio estacionado na Praça Castro Alves em homenagem os 70 anos da invenção de Dodô e Osmar. 

"É um monento historico na minha carreira. Foi aqui nessa praça que tudo começou. Esse tipo de trio que a gente vai cantar hoje ele está imitando, tentando trazer aquele formato que a gente tinha, o original", disse Baby, antes de se apresentar, sobre o show não convencional para os  padrões da folia.  (Foto: Gabriel Amorim/CORREIO)