Ceni evita cravar opinião sobre paralisação do Brasileiro e diz situação do povo gaúcho deve ser considerada

CBF vai se reunir com clubes para debater o tema

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Publicado em 13 de maio de 2024 às 16:58

Rogério ceni
Rogério Ceni exaltou pessoas que estão na linha de frente da ajuda às vítimas Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

O Campeonato Brasileiro vive um momento de indefinição. Por conta das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, clubes gaúchos pedem a paralisação da competição até que a situação no estado seja normalizada. Apesar de não atender o pedido, a CBF adiou os jogos de Internacional, Grêmio e Juventude até o próximo dia 27, e jogou para as outras equipes a decisão de parar ou não a competição.

A entidade pediu para que todos os clubes se posicionem sobre a paralisação e convocou uma reunião para 27 de maio quando deve discutir o tema.

Apesar do Bahia não ter se manifestado oficialmente sobre a sua posição, o técnico Rogério Ceni foi questionado sobre o assunto após o jogo contra o Red Bull Bragantino, na Fonte Nova. Ele não cravou uma opinião, mas afirmou que a decisão precisa levar em consideração a situação do povo gaúcho.

“É uma posição sempre difícil, acho que o clube ainda não chegou a uma decisão. É um assunto extremamente delicado, eles [CBF] não passaram ainda uma posição definitiva e o que o clube está tentando fazer é arrecadar doações, fazendo o que é possível. Não é nem futebol, é ajudar o povo do Rio Grande do Sul. A grande ajuda quem dá nesse momento são os caras que estão na linha de frente, como Dunga, Thiago Maia... A gente pode ajudar com dinheiro, doações, mas quem está na linha de frente deve ser exaltado. É uma situação delicada e é difícil ter uma posição exata. Acho que tem que ser feito o melhor para os clubes e povo do Rio Grande do Sul”, pontuou.

Com estádios e centros de treinamentos alagados, Internacional e Grêmio estão impossibilitados de treinar e jogar em seus equipamentos. O aeroporto de Porto Alegre foi fechado até o dia 30 de maio, o que impede chegadas e saídas da cidade.

Nas últimas semanas, o Bahia disponibilizou as suas lojas na Fonte Nova e no Shopping Paralela como ponto de arrecadação de alimentos, água e produtos de higiene.

O Esquadrão também reforçou a campanha de doações em camisas usadas pelos atletas antes do jogo e nas bandeiras de escanteios, além de disponibilizar Qr code para doações e pontos de arrecadações em todos os acessos da Fonte Nova.