Ceni explica Everaldo, defende Kanu e valoriza virada contra o Ceará no Nordestão

Bahia venceu o clássico por 2x1, no Castelão

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Publicado em 7 de março de 2024 às 10:51

Técnico Rogério Ceni durante entrevista coletiva após triunfo do Bahia contra o Ceará
Técnico Rogério Ceni durante entrevista coletiva após triunfo do Bahia contra o Ceará Crédito: Tiago Caldas / ECBAHIA

O Bahia deu um passo importante rumo à classificação às quartas de final da Copa do Nordeste. Na noite de quarta-feira (6), o Esquadrão bateu o Ceará, por 2x1, no estádio Castelão, em Fortaleza. O triunfo foi conquistado de virada, com gols de Everaldo e Thaciano. Erick Pulga balançou a rede primeiro.

Com o resultado, o tricolor somou 12 pontos e garantiu a manutenção da liderança do Grupo B. São sete pontos a mais que o Náutico, que abre o G4, na 4ª colocação. Após o apito final, o técnico Rogério Ceni valorizou a atuação do time.

“Fizemos um grande jogo, contra o Ceará, que é um grande time, que jogou muito bem, teve posse, chances de gol. A gente ainda tem que acertar algumas coisas, ter atuações individuais em nível mais alto, mas temos que valorizar o que conseguimos. O Ceará não tinha perdido ainda no ano. A gente tem se esforçado para entregar resultados que o torcedor fique feliz”, afirmou o treinador.

Durante a entrevista coletiva, Ceni também explicou o que o levou a escalar o centroavante Everaldo no ataque. Ele não tinha Ademir à disposição. Com febre, o jogador foi vetado pelos médicos.

“A gente tinha a ideia de ter mais presença de área. Com Everaldo e Thaciano a gente teve mais peso à frente, mais chegada. Nos primeiros 25 minutos a gente teve mais dificuldade. A gente abriu o Jean, foi um erro meu. Quando trouxemos ele mais para dentro, criamos mais chances de gol. O Ceará e o CRB estavam invictos em casa. São vários triunfos nesses 13 jogos. E fora de casa, fica mais difícil jogar a cada três dias”, pontuou.

O comandante tricolor também saiu em defesa do zagueiro Kanu. “Quem toma gol é o goleiro, não o zagueiro. O zagueiro joga no conjunto de onze jogadores. Normalmente joga um jogo Kanu, outro Gabriel. Um Jogo Cuesta, outro David. Um jogo Gilberto, outro Arias. Quem dá a denominação de titular são vocês. Eu nunca vi um zagueiro sofrer gol. Só o Kanu que sofre gol? Não há titularidade. Na esquerda às vezes joga o Juba, hoje jogou o Rezende, e também já jogou o Cicinho. Vamos tentar ter o time inteiro, sem lesões. Quero chegar em uma final de Copa do Nordeste? Quero, mas não vou sacrificar um Campeonato Brasileiro”, afirmou Rogério Ceni.

Agora, o Bahia vira a chave e concentra as atenções no Campeonato Baiano. No sábado (9), às 16h, o Esquadrão visita o Jequié, no estádio Waldomiro Borges, para a primeira partida das semifinais do estadual.