CEO do Bahia detalha projetos e destaca "ano um" do tricolor: 'Sonhar alto'

Cada vez mais perto da estreia do time principal do Bahia na temporada - o tricolor iniciou o Baianão com uma equipe alternativa -, o CEO do clube, Raul Aguirre, fez um pronunciamento na TV oficial do Esquadrão no qual falou sobre a expectativa para o ano de 2024 e detalhou planos que estão em práticas e outros que serão desenvolvidos ao longo do ano.

De acordo com Raul, o Grupo City espera que no campo o Bahia tenha mais sucesso do que em 2023, quando escapou do rebaixamento apenas na última rodada do Brasileirão. Ele destacou as contratações que o clube está fazendo. Até o momento, Everton Ribeiro, Jean Lucas, Caio Alexandre e Iago Borduchi foram anunciados. O Esquadrão também acertou a chegada de Victor Cuesta.

"Em 2024, nossa expectativa é certamente bem mais positiva. Acreditamos que será um ano que vai marcar bastante diferença nessa história recente do Bahia SAF. Acho que contamos com uma equipe que está sendo fortalecida a cada momento, com um treinador que tem uma trajetória inquestionável. Então acredito que estamos conseguindo juntar elementos que nos permitem sonhar alto e manter nossas aspirações de chegar ao topo do futebol brasileiro e latino-americano", iniciou ele.

"A gente considera que 2023 foi o ano zero desse projeto e que 2024 é o ano um em nosso projeto e planejamento. Em 2023, um projeto inicial que sofreu alguns ajustes. Um projeto em transição, mas mesmo assim eu acredito e quero resgatar alguns lampejos de brilhantismo que houve em 2023. Como o 5 a 1 no Corinthians em São Paulo, que eu estive presente. Como o próprio 4 a 1 no Atlético-MG, que estava em segundo lugar [no Brasileirão]. Como o 4 a 0 no Red Bull Bragantino, que também foi um lampejo de brilhantismo. Projetos que oscilam, mas que mostram alguns sinais de brilhantismo, normalmente costumam indicar trajetórias para um futuro positivo", completou.

O CEO do Bahia destacou que o processo de integração do clube no Grupo City está praticamente finalizado. Como resultado desse envolvimento, Raul apontou a pré-temporada da equipe em Manchester. Desde o dia 9 de janeiro a delegação tricolor está na Inglaterra se preparando para as competições.

"A pré-temporada em Manchester acredito que seja um diferencial para qualquer jogador profissional aqui no Brasil. Ela tem um componente aspiracional muito alta. A ideia é mostrar que o céu é o limite e que temos elementos de aspiração muito altas no grupo", avaliou.

PROJETOS

Fora do campo, Raul Aguirre destacou a realização de projetos. Um deles foi o lançamento do plano de sócios popular. Segundo ele, o plano tem uma boa aceitação dentro do Grupo City, mas só foi possível graças ao componente local presente na diretoria do Bahia. Desde a implantação, o clube subiu de 50 mil para 59 mil sócios.

"Tivemos o lançamento do plano popular, uma ideia que já estávamos cogitando fazia tempo, mas o contexto nos permitiu lançar com resultados muito além do que estávamos esperando. Esse é um exemplo de colaboração pois houve uma aprovação ampla do plano popular no Grupo City e um sabor local adicionado pela nossa equipe comercial e de marketing”, explicou.

O CEO do Bahia revelou ainda o andamento do projeto que visa a ocupação de campos de futebol em bairros de Salvador. De acordo com Raul, técnicos estrangeiros também atuarão em aulas de futebol para crianças carentes. Os campos já foram repassados ao Esquadrão pela prefeitura de Salvador.

“Temos nosso projeto social 'Bora Bahêa Meu Bairro", junto com a prefeitura, no qual vamos trazer treinadores estrangeiros para ajudar nessa tocada social”, disse.

O dirigente finalizou falando sobre a busca por novos parceiros comerciais. O Bahia abriu um escritório em São Paulo com o objetivo de buscar novas receitas no Brasil e América Latina.

“No entendimento de que o Bahia é um clube nacional, julgamos por bem abrir um escritório em São Paulo para projetar os negócios do clube na cidade que tem uma grande densidade e potencial econômica no Brasil e América Latina. Esse escritório está totalmente concentrado em abrir negócios no Brasil, primeiro, mas também na América Latina”, pontuou.

“Também estabelecemos uma gerência de salvaguarda, a primeira entre clubes no Brasil. É uma gerência que tem a função de proteger os direitos de qualquer comunidade julgada como vulnerável e que tenha contato com o Bahia, me refiro a crianças, menores de idade, que precisam ter os seus direitos legais resguardados, os seus direitos de saúde mental e um ambiente saudável de trabalho. Essa é uma contribuição direta do Grupo City que nós implementamos”, finalizou.