Desejo antigo do tricolor, Cuesta projeta Bahia mais sólido em 2024

Reforço do Bahia para a defesa, o zagueiro Victor Cuesta foi oficialmente apresentado. Horas antes da partida contra o Jacobina - que marca a estreia do time principal na temporada -, o argentino falou pela primeira vez como atleta tricolor. Aos 35 anos, Cuesta chega para tentar resolver um problema no clube baiano.

Em 2023, a defesa foi um dos setores que causaram dor de cabeça para o Bahia. O time sofreu 85 gols em 67 jogos, uma média de 1,26 por partida. No Brasileirão, foram 53 bolas na rede, a quinta pior defesa entre os 20 clubes. Aos 35 anos, Cuesta diz que vai usar a experiência para agregar em qualidade no grupo.

“No ano passado a ideia do treinador era um pouco mais arriscada e qualquer tipo de defensor acaba sofrendo. Nós também, quando subíamos as linhas no Botafogo acabávamos sofrendo. Tem que estar muito ajeitado. Agora é ouvir o que o professor Rogério quer para a gente colocar em prática”, explicou o zagueiro.

No modelo de jogo pensado pelo Bahia, Cuesta terá a função de defender, mas também será peça importante na construção ofensiva. O jogador afirma que tem condição de se encaixar na característica exigida e estará à disposição para ajudar da melhor maneira possível. 

“A ideia do Rogério [Ceni] é diferente. Claro que a minha primeira função é defender, mas ele conta comigo para construir e eu vou treinar para desempenhar da melhor maneira a minha função”, explicou.

Apesar de já estar regularizado, o zagueiro explica que precisará de mais alguns dias para estrear pelo Esquadrão. Como não participou da pré-temporada em Manchester, e chegou a Salvador apenas no último final de semana, ele realizou apenas dois treinos com o elenco.

“Preciso treinar mais um pouco em campo, fiquei treinando por minha conta e todo mundo sabe que não é a mesma coisa Vou aprimorar a minha forma para ficar à disposição do treinador”, afirmou.

DESEJO ANTIGO

A contratação de Cuesta era um desejo do Bahia. No ano passado o tricolor apresentou oferta oficial pelo defensor, mas o Botafogo recusou a investida e conseguiu manter o atleta. Com a nova oportunidade, o Esquadrão não pensou duas vezes antes de buscar o jogador.

“Estamos contentes com a chegada do Victor, um atleta que já tínhamos tentado na temporada passada, por motivo contratual seguiu no seu antigo clube, e quando surgiu a possibilidade e abriu discussão com Rogério tivemos todo o apoio por ser um jogador que o Rogério gosta, com característica de construção, que é importante no modelo que a gente quer implantar”, explicou Cadu Santoro, diretor de futebol do Bahia.