Cafu coloca Neymar acima de Messi e Cristiano Ronaldo e critica CBF

Capitão do penta, ex-lateral foi uma das estrelas da inauguração do Museu da Fifa, na Suíça

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  • Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 13:17

- Atualizado há um ano

Capitão da seleção brasileira na conquista do pentacampeonato em 2002, o ex-jogador Cafu não poupou elogios ao atacante Neymar. De acordo com ele, o atacante do Barcelona é, atualmente, tecnicamente melhor que Messi e Cristiano Ronaldo. A declaração aconteceu quando Cafu foi questionado sobre a atual safra da seleção brasileira e dependência de Neymar. "Ele é o melhor brasileiro e está em outro patamar no mundo. Mas precisamos de um time entrosado. Isso vai garantir uma seleção forte. Tecnicamente, ele é mais forte hoje do que Cristiano Ronaldo e Messi", afirmou ele durante conversas com os jornalistas. Foto: AFP O brasileiro foi uma das estrelas da inauguração do Museu da Fifa, em Zurique, na Suíça. Entre os assuntos, Cafu foi perguntando sobre a campanha da seleção nas eliminatórias e o atual momento político que vive o futebol. Para ele, o Brasil não vai ter dificuldades em se classificar para a Copa do Mundo na Rússia e, apesar de afirmar que política não é muito a sua praia, fez duras críticas aos cartolas da CBF."É um pouco confuso, é uma confusão danada esse entra e sei (de presidentes da CBF). O que queríamos é que realmente houvesse uma comissão que definisse seu presidente, vice-presidente, diretores esportivos. E que pudéssemos trabalhar tranquilamente. O que falta ao Brasil é um pouco de organização. Ser mais profissional e ter o profissionalismo que outras federações já tem", afirmou o ex-jogador."Precisamos acabar com o paradigma de que o presidente só pode ser aqueles que são (previstos) no estatuto. Mas não adianta ter eleição para colocar qualquer pessoa para administrar o nosso futebol. Isso não vai adiantar. Temos de encontrar pessoas coerentes, no ramo de administração esportiva. Uma eleição seria legal, talvez com os capitães de cada time e os diretores técnicos, junto com os presidentes de federação e dos clubes. Precisamos ser mais democráticos", finalizou Cafu.