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Paiva se mostra feliz com goleada, mas indica melhorias ofensivas

Técnico tricolor revelou conversa com os jogadores no intervalo para melhorar o último passe no ataque

  • D
  • Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2023 às 05:00

Treinador acredita
Treinador acredita Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia

Após a goleada de 4x0 diante do Bragantino nja tarde deste domingo (20), o técnico Renato Paiva elogiou a postura de sua equipe durante a coletiva de imprensa e valorizou o resultado conquistado diante de um adversário que disputa vaga no G6 do Brasileirão. Apesar de satisfeito com o placar elástico, Paiva alertou que a equipe ainda precisa evoluir no ‘último passe para a finalização’. O treinador revelou que, no intervalo, conversou com os atletas no vestiário sobre a necessidade de melhorar o quesito na segunda etapa.

“Fizemos um jogo de qualidade contra uma equipe muito bem treinada. Tivemos qualidade de jogo posicional, porque contra o Atlético tivemos 40 minutos muito bem, mas deixamos de ter esse jogo posicional e perdemos o controle. No primeiro tempo houve precipitação no último passe, nós poderíamos ter feito mais gols, mas precisávamos de mais critério nesse último passe. Foi uma das coisas que alertei. De resto, foi uma exibição de volume e com gols”, explicou.

Mesmo com a manutenção fora do Z4 e um começo positivo de returno da Série A, Paiva teve cautela ao falar de uma possível ‘virada de chave’ da equipe daqui em diante. "Quando falamos em virada de chave no Brasileiro eu acho muito arriscado. Você ganha um jogo e perde outro. Não só o Bahia, mas todas as equipes. O que queremos é gerar continuidade de jogo. Acho que estamos conseguindo fazer isso. Quero ganhar sempre e gerar comportamentos em minha equipe. Isso hoje já conseguimos", continuou.

O onze inicial montado por Paiva teve uma mudança em relação ao jogo anterior contra o Atlético-MG. O centroavante Vinícius Mingotti ficou com a titularidade e Everaldo saiu do banco no segundo tempo. Sobre a escolha, o técnico reforçou que se baseou na estratégia montada pelo Bragantino para escolher o homem da posição.

“A questão de escolher uma peça ou outra é sempre por questões físicas ou estratégicas. Hoje foi claramente estratégica, que tem a ver com o posicionamento defensivo do Bragantino. Portanto, Mingotti dá umas coisas que o Everaldo não dá e minha escolha foi unicamente por isso, não há outra explicação E ele [Mingotti] fez um trabalho extraordinário, assim como fez o Everaldo quando entrou bem no jogo”, afirmou.

Sobre o sistema defensivo, o treinador foi questionado sobre o papel de Kanu na equipe, que se consolidou como titular na zaga tricolor e vem dividindo a dupla com Vitor Hugo, que também assumiu o status de titular. “Kanu tem sido um dos pilares da defesa, um dos mais utilizados com regularidade. Eu falei com o Luís Castro quando quisemos contratar ele. E as informações que ele [Castro] me passou foram as melhores, e agora isso se confirma. Ele tem qualidade e jogando com regularidade ele é isso que vemos, é um capitão, um líder e tem sido muito importante nessa fase onde estou optando por Kanu e Vitor Hugo. São jogadores de muita experiência. Kanu e Vitor só têm esse nível porque os outros, Gabriel Xavier, Raul Gustavo, David Duarte e Marcos Vitor, também trabalham nos fazem crescer”, completou.

Kanu, que é ex-jogador do Botafogo, poderá enfrentar os cariocas na próxima rodada já que foi contratado em definitivo pelo Bahia. Sobre o duelo contra o líder do campeonato, fora de casa, Renato Paiva repetiu um mantra que já foi citado em outras oportunidades.

"“Vamos jogar contra o líder,que não perde para quase ninguém. Mas vou com zero medo e muito respeito. Eles são muito compactos e muito competitivos, e por isso estão em primeiro com larga distância. Individualmente e coletivamente são muito bem comandados. Mas é como falo: vamos com máximo respeito, mas zero medo”."

Renato Paiva

treinador do Bahia

 Veja outros destaques da coletiva de Renato Paiva

  • Sobre o controle psicológico do elenco na partida
    “É normal quando se está nessa zona perto do rebaixamento, onde ganha um jogo e depois não ganha, que essa situação obviamente traz intranquilidade nos jogadores. Principalmente quando o placar [do jogo] está zerado. Quando fizemos 2x0 eles relaxaram, porque começa a ter critério para construir o resultado. A maior parte das vezes, com exceção de Vasco e Palmeiras, nós não ganhamos quando fizemos só um gol. E isso fica na cabeça dos jogadores. Então enquanto não fizemos o 2x0, os jogadores tiveram algumas precipitações e passei para eles no intervalo para termos mais calma na hora de tomar uma decisão”.
  • Comportamento tático da equipe durante o jogo
    “Se a bola está mais perto do gol, precisamos de um bloco mais baixo. Se ela está longe, um bloco mais alto. É termos um bom controle de profundidade, é sempre o que penso. Se a equipe toda tiver esse pensamento em função da bola, eles conseguem fazer melhor. O problema é quando uma linha se mexe e outra não, isso gera espaço para os adversário. É uma questão de treino e estamos trabalhando bem agora. Eu sabia perfeitamente que o Bragantino tem um padrão de jogo, então nos preparamos pra isso. Mas também quero que minha equipe tenha um comportamento dela própria, que saibam o que todos têm que fazer”
  • Bahia nas bolas paradas
    “Treinamos pelo menos dois treinos de bolas ofensivas e defensivas aéreas. Mas nós também não jogamos sozinhos. Às vezes cometemos erros infantis, como foi no gol que sofremos do América-MG, mas também não somos uma equipe com muitos gols sofridos de bola parada. Se tirarmos os pênaltis para os adversários, nós somos uma das equipes com menos gols sofridos de bola parada neste Brasileirão. E hoje fizemos dois gols, mas não foi nada especial. A bola entrou na zona onde deveria ter entrado e onde os jogadores deveriam estar. E o bragantino não cortou nossa bola parada”.
  • Apoio da torcida nas arquibancadas
    “Novamente vínhamos de uma derrota e hoje novamente um ambiente extraordinário. A Fonte Nova com muita gente e eles não param de me surpreender. Agradeço muito a força que eles dão e o apoio, mesmo nos momentos não tão bons. E é isso que a torcida tem que fazer, criticar quando tem que criticar, e eles têm nos dado muita força em casa. Estamos muito satisfeitos. Gerar um bom ambiente com a torcida sem ganhar nada existe, é impossível. Não podemos ser admirados quando não ganhamos, o futebol é assim mesmo. Mas fica aqui uma palavra agradecimento a eles”.