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Pedro Carreiro
Publicado em 14 de julho de 2025 às 16:47
A festa de 18 anos do jogador Lamine Yamal, do Barcelona, tem gerado repercussão negativa. O evento, realizado sob sigilo e com proibição de entrada de celulares, contou com show do rapper dominicano Chimbala e teve o dress code inspirado na máfia italiana. Mas o principal ponto de controvérsia foi a presença de artistas com nanismo contratados como parte do entretenimento. >
A polêmica ganhou força após a Associação de Pessoas com Acondroplasia e Outras Displasias Esqueléticas com Nanismo (ADEE) denunciar publicamente o ocorrido. Segundo a entidade, a contratação de pessoas com nanismo para esse tipo de função fere sua dignidade. A ADEE afirmou ainda que ingressou com uma ação judicial contra os responsáveis.>
Apesar da denúncia, um dos artistas com nanismo que trabalhou na festa saiu em defesa de Yamal, rebateu as críticas da associação e criticou a instituição em entrevista à rádio catalã RAC1. >
“Lamine Yamal me tratou muito bem. Não houve incidentes, muito pelo contrário. Dançamos, distribuímos doses, nos divertimos, fizemos mágica, havia uma grande variedade de entretenimento. Não somos animais de circo, temos limites claros. Não posso ser um artista só por conta da minha condição física?”, iniciou. >
"Há alguns anos, essas pessoas [ADEE] nos prejudicam, querem proibir um trabalho que gostamos e, em nenhum caso, ofereceram emprego ou curso às pessoas afetadas", concluiu.>